quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

RIZIN 15 confirmado para 21 de Abril em Yokohama



Após boatos dando conta que “poderia vir à falir”, a promoção RIZIN FF anunciou que o seu próximo show, o RIZIN 15, está programado para ser realizado no dia 21 de abril, em Yokohama.
Aparentemente valerá a pena manter o RIZN ‘vivo’, porque este tem uma marca melhor no Japão e na Coréia do que o próprio UFC e os fãs do Ultimate podem “azedar” na Ásia.

O Presidente da franquia - Nobuyuki Sakakibara - já teria traçado provisoriamente o cronograma dos seis eventos ( potencialmente oito ) para esse ano no Japão.
Os shows agendados para 2019 devem acontecer nos meses de Abril ( Yokohama ), Julho ( Saitama Arena ), Agosto ( Nagoya Gymnasium ), Outubro ( Osaka ou Fukuoka ) e as datas já confirmadas para as tradicionais edições de fim de ano, nos dias 29 e 31 de Dezembro, ambas na Saitama Arena, devido ao grande sucesso do ‘réveillon’ passado.

Além disso, o dirigente também mencionou que gostaria de co-promover um evento com o Bellator em outro lugar, talvez no Havaí, uma vez que o RIZIN já tem o costume de trabalhar com o DEEP, o Pancrase e o próprio Bellator, além de outros shows em lutas de promoção cruzada.
Soma-se à isso a informação que eles ( RIZIN ) planejam se tornar mais agressivos no mercado internacional este ano.

A promoção também anunciou hoje como parte da conferência de imprensa que quatro lutas já estão confirmadas para esse próximo show do dia 21 de Abril.

Entre essas destacamos a revanche da primeira luta pelo campeonato meio-pesado no RIZIN World Grand Prix 2015 entre Muhammed Lawal e Jiri Prochazka, quando Prochazka perdeu para “King Mo” no primeiro round. Essa foi a única derrota de Prochazka em suas últimas 13 lutas e ambos estão ansiosos por um novo confronto.

Um confronto entre o ex-peso-mosca do UFC Ulka Sasaki e Kai Asakura também está agendado para a categoria peso-galo, enquanto o irmão de Kai, Mikuru Asakura, enfrentará Luiz Gustavo em luta de peso combinado ou ‘catchweight’.

Depois de conquistar o cinturão do RIZIN na véspera de Ano Novo, Kyoji Horiguchi retornará diante do ex-peso-mosca do UFC Ben Nguyen, que foi demitido da organização de Dana White em dezembro do ano passado.

Os fãs ‘hardcore’ estão comentando que Horiguchi vs Nguyen será um duelo incrível, mesmo que Horiguchi ( vindo da maior luta da sua carreira, até aqui ) esteja enfrentando alguém com duas derrotas consecutivas ( quando eles deveriam ter Nguyen tentando se recuperar primeiro ), mas é isso que o público japonês quer ver, “Super lutas”, o que é típico do RIZIN.
O evento promete.

O ‘card’ do RIZIN 15 inclui até o momento :

Kyoji Horiguchi vs Ben Nguyen - peso-leve ( 132lbs )
Jiri Prochazka vs Muhammad “King Mo” Lawal - meio-pesado ( 205lbs ) (C)
Kai Asakura vs Ulka Sasaki - peso galo ( 135lbs )
Mikuru Asakura vs Luis Gustavo - catchweight ( 149lbs )
Koji Takeda vs TBA - leve ( 155lbs )

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 31/1/2019
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Foto acima : Kyoji Horiguchi enfrentará o ex-UFC Nguyen depois de conquistar o cinturão do RIZIN na véspera de Ano Novo ( cortesia : divulgação RIZIN ).

Abaixo : Nobuyuki Sakakibara após a conferência de imprensa que anunciou o RIZIN 15 para o dia 21 de Abril ( Foto | créditos: @RIZINFF ).









terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Rilley Dutro e Shohei Masumizu confirmados para o ‘card’ do Pancrase 303



Depois de assinar um contrato para realizar algumas lutas no Pancrase em dezembro, Rilley Dutro ( 13-4-0 ) deverá fazer sua estréia no ‘card’ do Pancrase 303. O show será realizado no dia 17 de março e terá lugar no Shinkiba Studio Coast, em Tóquio, no Japão.

Como um profissional do MMA desde 2009, “The Perfect Storm” traz um ‘pedigree’ sólido como um competidor na categoria de peso ‘flyweight’ ( peso-mosca, ) com vitórias sobre Takumi Tamaru e Yusaku Nakamura no Shooto.

O havaiano foi visto em ação pela última vez no “DW’s Contender Series” ou se preferir, “Dana White's Tuesday Night Contender Series-DWTNCS”, o segundo show de Dana White - Presidente do UFC - com vistas à peneirar lutadores para a maior organização de MMA do planeta.
Em sua luta no “Dana White's Tuesday Night Contender Series-DWTNCS”, Dutro perdeu para Jordan Espinoza.

Dutro foi para o “DW’s Contender Series” com sete vitórias seguidas, e na ocasião já havia derrotado o ex-lutador do UFC, Darren Uyenoyama, quando conquistou o título do peso-mosca do PXC ( organização de MMA originária de Guam ) com um ‘TKO’ no primeiro round.

No show do Pancrase de 17 de março, o lutador da categoria do peso-mosca lutará com Shohei Masumizu em sua estréia na organização japonesa.

Os lutadores mais bem classificados nessa categoria de peso atualmente incluem Yuya Wakamatsu, Masatatsu Ueda e o próprio Shohei Masumizu.
O atual “Rei do Pancrase” na categoria de peso-mosca, Senzo Ikeda, ganhou o título em abril do ano passado e ainda está para defendê-lo.

Já Masumizu é um veterano da franquia. Em sua última no Pancrase, ele obteve uma vitória sobre Taiki Akiba, melhorando o seu recorde para 9-3.

Também foi anunciada para esse evento uma luta de mulheres entre Yoko Higashi ( 2-1 ) e Seo Yoon Jung ( 0-1 ). Essa luta foi originalmente anunciada para ser realizada no Pancrase 301, mas infelizmente, teve de ser removida daquele ‘card’. Agora ela está novamente programada, desta feita, para o Pancrase 303.

Também está agendada uma disputa pelo cinturão da categoria de peso ‘bantamweight’ ( peso-galo ) entre o brasileiro Rafael “morcego” Silva ( 29-6 ) - já campeão interino - e Kenta Takizawa ( 9-4 ), quem tem tudo para liderar o ‘card’ deste Pancrase 303.

Além destes, o peso mosca Ryuichi Miki ( 19-11-4 ) deverá lutar com Taiki Akiba ( 9-7-1 ), enquanto Yusuke Ogikubo ( 10-8 ) enfrentará Tatsuyuki Nakamura ( 12-13-3 ).

Em um combate válido pela categoria do peso-galo, Yuki Baba ( 11-8 ) irá lutar com Chihaya Yoneyama ( 7-1-1 ).

O ‘card’ do Pancrase 303 inclui entre outras lutas :

· Rafael Silva vs Kenta Takizawa
· Rilley Dutro vs Shohei Masumizu
· Ryuichi Miki vs Taiki Akiba
· Yusuke Ogikubo vs Tatsuyuki Nakamura
· Yuki Baba vs Chihaya Yoneyama
· Yoko Higashi vs Seo Yoon Jung

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 29/1/2019
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Foto acima : O ‘poster’ de divulgação do Pancrase 303 destaca a luta entre Rilley Dutro e Shohei Masumizu. ( cortesia : divulgação Pancrase ).

Abaixo : O cobiçado cinturão de “Rei do Pancrase” destinado aos campeões de cada categoria de peso do evento japonês. ( cortesia : Pancrase media ).









segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Oli Thompson vence MMA nos Emirados Árabes Unidos



O principal campeonato de lutas de MMA do Oriente Médio está de volta após um hiato de dois anos.
Alguns dos melhores lutadores de MMA de todo o mundo estiveram se enfrentando na quinta edição do Abu Dhabi Warriors, que aconteceu no dia 26 de janeiro.

O Abu Dhabi Warriors 5 teve lugar na Mubadala Arena, Zayed Sports City, em Abu Dhabi. O show teve como ‘main event’ ( evento principal ) o ‘Strongest Man’ Oli Thompson ( que já conquistou o título de “o homem mais forte da Grã-Bretanha” ) e que também é um veterano do MMA ( 18 vitórias, 10 derrotas ). O lutador acumula participações em shows do porte do Bellator, UCMMA ( ex- campeão na categoria Heavyweight ), BAMMA, KSW, BAMMA, Road FC e até mesmo do UFC.

Naquela noite ele lutou contra Roman Wehbe ( 7 vitórias, 6 derrotas ), do Team Nogueira Dubai.
Wehbe, por sua vez, já lutou por franquias como Cage Rage, Ultimate Warrior Challenge e UCMMA, entre outras. Wehbe também vinha direto de uma derrota para o lutador do Egito Mohamed Ali, na sexta edição do show Phoenix Fighting Championship, cuja franquia já realizou eventos no Líbano, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos ( Dubai e Abu Dhabi ).

Na noite do último sábado, Thompson e Wehbe ficaram de pé e “trocaram” por dois rounds inteiros diante de uma arena lotada, quando Thompson venceu por ‘TKO’.
Com a vitória, Thompson melhorou seu recorde para 19-10, enquanto o lutador do Líbano, Wehbe, caiu para ( 7-7 ).

-“Foi uma luta dura. Eu realmente gostei de cada minuto dela”,- disse Thompson em uma entrevista pós-luta. -“Wehbe foi um adversário difícil, então parabéns a ele e sua equipe. Obrigado aos fãs em Abu Dhabi e à gerência do Abu Dhabi Warriors por esta oportunidade. Estou ansioso para voltar a competir no Abu Dhabi Warriors novamente.”-finalizou.

No ‘co-main event’ ( evento co-principal ), Chi Lewis-Parry, da Grã-Bretanha, manteve sua invencibilidade de 6 x 0, derrotando Ibrahim El Sawi ( 5-5 ) do Egito por ‘TKO’ no segundo round.
A luta não decepcionou, já que os dois trocaram palavras e quase chegando às “vias de fato” durante a coletiva de imprensa para a promoção da mesma.

-“Eu sabia que iria vencer essa luta antes do tempo estipulado porque Ibrahim não tem nenhuma habilidade realmente”. - disse Lewis-Parry.
"Eu não sei o que ainda vem na sequência para mim, obviamente vou fazer uma pequena pausa e então vamos ver quais as opções que estão sobre a mesa.” - completou o lutador.

O lutador filipino Rolando Dy começou sua carreira pós-UFC de forma positiva com um nocaute no primeiro round sobre Ezzidine Derebane.

O peso pena dos Emirados Árabes Unidos Ahmad Al Darmaki ( 0-4-0, 0 KO’s ) recebeu o maior elogio de seus leais fãs de Abu Dhabi em sua revanche contra Noureldin Isam ( 2-4 ) do Sudão. Foi uma noite para marcar a carreira do lutador dos Emirados, com este vencendo sua primeira luta de MMA através de um ‘TKO’ e ainda no primeiro round.

O Abu Dhabi Warriors 5 foi o primeiro evento da promoção desde 2016 e os promotores disseram que a recepção positiva foi um bom sinal para o próximo ano.
Os dirigentes do Abu Dhabi Warriors também devem anunciar seus próximos passo nas semanas seguintes.

Confira abaixo os resultados completos do Abu Dhabi Warriors 5 :

Abu Dhabi Warriors 5
26 de Janeiro de 2019
Mubadala Arena, Zayed Sports City,
Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos

Oli Thompson derrotou Roman Wehbe por
TKO, R2

Chi Lewis-Parry derrotou Ibrahim El Sawi por
TKO, R2

Ahmed Labban derrotou Flavio Serafin por
TKO, R1

Rolando Dy derrotou Ezzidine Derebane por
KO ( nocaute ), R1

Isaac Pimentel derrotou Abdel Fatah por
finalização ( triangulo ), R1

PRELIMINARES

Daniel Barez derrotou Adamson Torbiso
por finalização, R1

Leandro Martins derrotou Youssef Wehbe por
decisão unânime

Christofer Silva derrotou Mohammed Al Khatib por
decisão unânime

Ahmad Al Darmaki derrotou Noureldin Isam por
TKO, R2

Jaures Dea derrotou Mohammad Basem por
decisão unânime

Alexandru Chitoran derrotou
Mahmoud Fawaz por finalização ( americana ), R2

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 28/1/2019
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Foto acima : O ‘Strongest Man’, veterano do UFC e “ex-headliner” do Bellator - Oli Thompson - é também campeão do IGF ( Inoki Genome Fight ). Ele lutou contra o forte e experiente profissional do MMA, Roman Wehbe, no evento principal. ( cortesia : divulgação ).

Abaixo : O também ‘strongman’ Roman Wehbe - Team Nogueira Dubai - tentou impor seu estilo agressivo e esmagador em um de seus maiores desafios até hoje, quando enfrentou o veterano do UFC Oli Thompson no evento principal da noite. ( Cortesia : Abu Dhabi Warriors, media ).













sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Valerie Loureda tem sua estreia no MMA profissional remarcada para o Bellator 216



Após notícias não confirmadas de sua estreia profissional no MMA, Valerie Loureda está novamente programada para fazer a sua luta de estréia no Bellator.
Com um currículo no MMA amador composto por duas vitórias por decisão, uma diante de Teresa LaFollette ( no Combat Night 90 ) e outra sobre Hannah Jackson ( no Combat Night Pro 7 ), além de uma derrota por decisão dividida para Mariana Peña ( no Combat Night 92 ), a mestre em Taekwondo ( faixa-preta 4º dan ) vai encarar Colby Fletcher ( 1-2 no MMA profissional ) no Bellator 216.

Sua adversária Colby Fletcher tem um histórico profissional composto por lutas no Oklahoma Regional ( vitória por finalização sobre Krystal Manues ) e XFL-Xtreme Fighting League ( derrotas por finalização para Montana De La Rosa e por KO / TKO para Alice Yauger ).

O Bellator 216 terá lugar na Mohegan Sun Arena em Uncasville, Connecticut, USA, no dia 16 de Fevereiro.

Os planos da atleta que já foi membro da equipe olímpica de taekwondo dos EUA não são nada modestos. Com apenas 20 anos de idade, Valerie Loureda quer ser a melhor lutadora de MMA do planeta.

-“Todos os dias, nos últimos dois anos, eu tenho treinado três ou quatro vezes por dia”,-disse Loureda.-“Eu até mudei a faculdade para estudar em casa. Eu faço minha faculdade ‘on-line’ para que eu possa entender e entender todas essas artes juntas - estou me desenvolvendo como uma verdadeira artista marcial. Eu segui meu coração. Eu segui meu instinto.”-declarou a jovem mestre que atualmente treina MMA na America Top Team.

Valerie já teve a oportunidade de mostrar a sua técnica de atleta olímpica para os fãs de MMA quando conseguiu usar suas habilidades de Taekwondo no ‘cage’. Ela classifica o seu estilo de luta em pé como uma mistura de Taekwondo e Muay Thai e não apenas Kickboxing.

Graças ao seu jogo ela tem conquistado o respeito de lutadores já consagrados, incluindo o seu colega de American Top Team e mestre de Karatê Lyoto Machida.
-“Como um artista marcial vitalício que fez a transição para o MMA, trazendo a essência do karate da minha família para um novo esporte, estou animado em ver a Valerie trazer seu Taekwondo de classe mundial para o MMA”,-disse Machida.-“Acredito que ela será alguém que irá se destacar mais ainda nos próximos anos. Desejo à ela tudo de melhor.”-elogiou o dragão”, em recente entrevista.

Loureda agradece à Scott Coker, presidente do Bellator e também originário do Taekwondo, e diz que ele à faz lembrar do seu pai, até pela sua formação e histórico nas lutas, compartilhando a disciplina das artes marciais.

-“Desde a primeira vez que pisei no ‘cage’ de MMA eu estava muito confortável. Eu senti que era isso que eu queria fazer na minha vida, e me sinto abençoada pelo fato de Scott Coker me permitir lutar no Bellator onde poderei retratar ao mundo a honra, a disciplina e a tradição de ser uma faixa preta e uma verdadeira artista marcial. Eu realmente quero deixar meu legado neste mundo como sendo a melhor artista marcial feminina que já pisou neste planeta.”-comentou, empolgada.

Anteriormente, a norte-americana deveria ter lutado com Anastasia Bruce (0-0 no MMA profissional ) no último show do Bellator. No entanto, a Comissão Atlética local se recusou a aprovar a luta baseando-se na carreira amadora de 12 lutas de Anastasia.

Mas agora, os próprios funcionários do Bellator confirmaram junto à Comissão Atlética Estadual que a luta entre Valerie Loureda e Colby Fletcher será incluída no ‘card’ de 16 de Fevereiro. O ‘card’ principal do show contará ainda com transmissão ‘ao vivo’ pelo serviço de “streaming” do DAZN.

Além da estréia de Loureda, os oficiais do Bellator também anunciaram a adição de cinco lutas preliminares ao ‘card’ do Bellator 216, que agora inclui :

CARD PRINCIPAL

Michael Page vs. Paul Daley
Cheick Kongo vs Vitaly Minakov
Mirko Cro Cop vs Roy Nelson
Yaroslav Amosov vs. Erick Silva
Colby Fletcher vs. Valerie Loureda

CARD PRELIMINAR

Alexandra Ballou vs Sarah Payant
Pat Casey vs Nekruz Mirkhojaev
Kemran Lachinov vs Kastriot Xhema
Demetrios Plaza vs. Andrews Rodriguez
Jesse Kosakowski vs Rodolfo Neves Rocha

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 25/1/2019
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Foto acima : O ‘poster’ de divulgação do Bellator 216, que terá lugar na Mohegan Sun Arena em Uncasville, Connecticut, USA, no dia 16 de Fevereiro, destaca a luta entre Valerie Loureda e Colby Fletcher. ( cortesia : divulgação Bellator ).

Abaixo : Após uma carreira brilhante no Taekwondo, Valerie Loureda quer ser a melhor lutadora de MMA do planeta. ( Cortesia : Acervo pessoal Valerie Loureda ).




quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Estrangulamentos tem potencial para causar danos cerebrais no Jiu-Jitsu e no MMA



No ano passado, um estudo foi publicado discutindo o risco de dissecção da artéria vertebral por estrangulamentos em esportes de combates. Um estudo mais recente desse caso foi publicado sugerindo que, além disso, golpes repetitivos podem, de fato, levar a lesões cerebrais em atletas de Jiu-Jitsu e MMA. Segundo este estudo, golpes como o mata-leão e a guilhotina tem o potencial para contribuir no aumento de lesões cerebrais em praticantes de ambas as modalidades ( Jiu-Jitsu e MMA ).

O estudo mais recente sobre essa possibilidade investigou um homem de 40 anos que praticava MMA há uma década. Ele desenvolveu problemas de memória e outras disfunções cognitivas. Em última análise, ele foi diagnosticado com “encefalopatia traumática crônica” ( “ETC” ). Os autores opinaram que o “ETC” provavelmente foi causado pelos golpes repetitivos concussivos e subconcussivos que o paciente experimentou no MMA, observando que “Nosso paciente apresentou sintomas de ‘ETC’ secundário a traumatismo cerebral subconcussivo repetitivo recebido durante treinamentos e competições”.

Curiosamente, no entanto, os autores observaram que algumas das disfunções do lutador podem ser devidas a asfixia repetitiva durante o treinamento e competições de Jiu-Jitsu e MMA. As seguintes observações foram publicadas:

“O que talvez seja pouco discutido é o papel da asfixia na contribuição para o comportamento de longo prazo e mudanças de memória no atleta de MMA ao longo do tempo. Como mencionado, um estrangulamento ( finalização no pescoço ) é identificado como a causa da paralisação da luta quando um competidor se submete ao golpe ou o árbitro interrompe a luta, pois o competidor aflito parece ser sincopal ou asfixiado …. No decorrer da carreira de um atleta de MMA, é certo que eles vivenciariam episódios transitórios de asfixia várias vezes na participação em lutas, ou mesmo durante o treinamento, dado o fato de que o estrangulamento ( finalização no pescoço ) é um ataque comumente aceito. A lesão neurológica devido à compressão do pescoço poderia ocorrer. Nos estudos referentes ao suicídio por suspensão, uma força de 2 kg foi identificada como suficiente para comprimir as veias jugulares ao ponto de causar edema cerebral, seguido por artérias carótidas com 5 kg de força, o que pode causar lesão cerebral hipóxica. A compressão das vias aéreas necessita de uma força maior de cerca de 15 kg, o que leva a hipóxia grave e morte [28]. A ultrassonografia Doppler revela que é possível interromper completamente o fluxo sanguíneo das artérias carótidas e vertebrais em um estrangulamento ( finalização no pescoço ), que é caracterizado pela pressão nas partes laterais do pescoço [29]. A questão da lesão cerebral isquêmica hipóxica ( HI-BI ) pode se desenvolver a longo prazo em atletas de MMA, uma vez que estes são submetidas a frequentes asfixia transitória e estrangulamento, levando a eventos hipóxicos intermitentes no cérebro. Mecanismos comuns envolvidos no desenvolvimento da lesão cerebral isquêmica hipóxica incluem parada cardiorrespiratória, insuficiência respiratória e intoxicação por monóxido de carbono. Sabe-se também que cerca de 30% a 60% dos pacientes que desenvolvem a lesão cerebral isquêmica hipóxica como resultado de parada cardíaca desenvolverão problemas cognitivos, comportamentais e neurológicos persistentes [30]. Prejuízo na atenção, particularmente a velocidade de vigilância e processamento, juntamente com problemas de memória foram observados em sobreviventes com lesão cerebral isquêmica hipóxica. Além disso, há também relatos de disfunção espacial visual, apraxia, agnosia e alterações afetivas e de personalidade em pacientes com lesão cerebral isquêmica hipóxica [30]. Em nosso paciente realizamos testes neuropsicológicos repetidos, que revelaram diminuição do desempenho de seu tempo de atenção e memória ao longo do tempo. Existe a possibilidade de o paciente também ter sofrido algum grau da lesão cerebral isquêmica hipóxica, além do ‘ETC’, o que reduziu suas habilidades cognitivas gerais.”

Também existe um outro estudo completo e intitulado “Perigos das Artes Marciais Mistas no Desenvolvimento da Encefalopatia Traumática Crônica ( ‘ETC’ ) ” que pode ser encontrado aqui.

https://combatsportslaw.com/2019/01/22/case-study-frequent-chokes-in-mma-may-lead-to-chronic-brain-injury/dangers-of-mixed-martial-arts-in-the-development-of/

[ N.E.: Clique no ‘link’ acima ou copie e cole no seu navegador ].

Em contrapartida a comunidade do MMA saiu em defesa do esporte. Seus argumentos são enfáticos.
Segundo estes, com a evolução das regras do MMA, golpes como o mata-leão e a guilhotina-apesar da grande eficiência na definição de uma luta-são técnicas que não trazem danos severos ao atleta, ainda que este sofra um ‘desmaio’ ao receber tais golpes.
Além disso, pode-se dizer também que o fenômeno do ‘apagão’ é uma forma de defesa do organismo para reestabelecer o fluxo de oxigênio ao cérebro.

Também é preciso esclarecer que um golpe como um estrangulamento só traria danos severos a uma pessoa caso fosse aplicado de forma longa e ininterrupta, o que não acontece nos esportes de combate com regras, como é o caso do MMA, por exemplo. Além disso, os atletas são pessoas altamente treinadas e experientes, a ponto de serem capazes de perceber um desmaio iminente e interromper o golpe, mesmo na ausência do sinal de desistência ( os famosos “três tapinhas” ) do oponente.

Não custa lembrar-ainda-que os árbitros das lutas também devem ter o mínimo de preparo.

Mas se você é daqueles que continua chocado ou acredita que os lutadores possam vir à ter algum problema mais grave no futuro-apesar dos argumentos citados acima-eu recomendo a leitura do artigo “os riscos e efeitos dos estrangulamentos no MMA” que foi publicado por Alexandre Matos no site Discovery Esportes, da Discovery Channel Brasil.
Também recomendo que leia regularmente a coluna Ciência da Luta, do site MMA Brasil, para manter-se atualizado em torno desse e outros temas.

P.S.: O artigo que aborda esse assunto foi inicialmente publicado no Combat Sports Law, blog fundado e mantido por Erik Magraken, um advogado contencioso de British Columbia, também consultor jurídico de esportes de combate.

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 24/1/2019
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Foto acima : Segundo um novo estudo, golpes como o mata-leão e a guilhotina tem o potencial para contribuir no aumento de lesões cerebrais em praticantes de Jiu-Jitsu e MMA. ( Cortesia : André Corrales / Eric / Pinterest ).

Abaixo : O mata-leão e a guilhotina são as finalizações mais usadas para encerrar uma luta, segundo o Instituto de Pesquisa do UFC. Ainda segundo o trabalho científico divulgado pelo UFC, as finalizações ( assim como os nocautes ) perdem cada vez mais espaço no MMA. Por outro lado, o número de combates que terminam por pontos ( decisão dos jurados ) cresce cada vez mais. ( Cortesia : LFA media ).













quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Chris Weidman comenta sobre a influência do Jeet Kune Do e Kali em Lutadores de MMA





Sifu Edmarcio Rodrigues é ‘Full Instructor’ em Contemporary Jeet Kune Do ( Progressive Fighting System) e Guru em artes marciais filipinas Kali Silat e Panantukan.

Quando é questionado com a seguinte indagação : “se Jeet Kune Do é tão completo porque não vemos lutadores representando o mesmo no MMA” ? A resposta do Sifu Edmarcio Rodrigues é sempre a mesma : “há vários lutadores que fazem parte do ‘curriculum’ do Jeet Kune Do e Kali, não somente Boxe, Muay Thai, Wrestling ou Brazilian Jiu-Jitsu, mais o que empregamos em Jeet Kune Do e algumas estratégias de ‘destruição’ do Kali são altamente efetivos”.

Nessa Matéria, Chris Weidman fala sobre sua trajetória no Jeet Kune Do e Kali, o método Filipino de ‘destruição’ que usou quando rompeu a perna de Anderson Silva.
Já adepto do Jeet Kune Do, Weidman acrescentou as artes marciais filipinas à sua prática com vistas a revanche diante do brasileiro no UFC 168.


“Não é argumento, é fato que Jeet Kune Do sempre estará a frente do seu tempo”, Dan Inosanto sempre afirma isso. “Bruce Lee está a frente de seu tempo em mais de um século nas artes marciais, isso é constatado por lutadores renomeados e experientes e pelo mundo todo”.
(Sifu Edmarcio Rodrigues).


[ N.E.: Republicamos abaixo uma entrevista que já foi veiculada na mídia especializada dos EUA ].


1) Qual é a origem do apelido ‘destruição’ ?

Chris Weidman : A origem, eu te direi como foi para mim. Eu era praticante de Jeet Kune Do ( JKD ), sob a linhagem de Dan Inosanto, que estudava tecnicamente com Bruce Lee. E acho que Bruce, ou pelo menos Dan, incorporou muitas artes marciais filipinas.

Eles têm um conceito nas artes marciais filipinas que vem da luta com facas, que é chamada de “defanging the snake”. Se você pode ‘destruir’ a cobra, obviamente a cobra não pode te machucar. Há uma coisa chamada ‘destruições’, eu não inventei. Eu estou apenas falando a você do jeito que eu aprendi. Eu acho que Paul Vunak na época era o cara que realmente estava lançando isso. Isso foi nos anos 80. Da cintura para cima, qualquer coisa que vem na parte alta, meu cotovelo rebate, e qualquer coisa que vem da cintura para baixo, o meu joelho rebate.

Quando o joelho está em uma posição flexível, ele pode suportar muita dor. Então, mas o conceito é se um cara estiver socando você, você pode parar o soco ou escorregar o soco. Essa é uma manobra defensiva. Com o termo ‘destruições’, ele adota uma postura defensiva e a torna uma postura ofensiva. Quando um cara está chegando para socar, você agora olha para isso como um alvo, não como sair do caminho.

Qualquer um que tenha lutado, qualquer um que tenha feito kickboxing, quantas vezes você pode chutar o cara no cotovelo com o seu peito do pé, você está fora da luta. Você quebra seu pé. Não é algo que é um mistério, mas também não é algo que existe por aí.

Não importa quão grande seja o seu punho, você nunca baterá no meu cotovelo.

Quando você quebra a perna de um cara a qualquer momento, esse não é o objetivo. É só para fazê-los pensar duas vezes antes de chutar você. É realmente sobre isso. Não é como se você pudesse enxergar isso como um mistério. Mesmo no nível básico do boxe tailandês ( Muay Thai ), você quer pegar a parte mais alta da sua canela na parte mais baixa da canela do cara que está te chutando.

A desvantagem de fazer a ‘destruição’ é que você precisa do atributo de boa precisão e consciência porque, em vez de bloquear com toda a sua canela, agora você tem que dar um tapinha no joelho e apontá-la na canela do cara. Isso não é fácil de fazer.

2) Há uma sugestão de alguns que esta técnica em particular é “antidesportiva”, mas antes de chegarmos a essa alegação, particularmente, você acredita que as maneiras de atacar nas artes marciais mistas ( MMA ) são predominantemente influenciadas pela cultura que vem do Muay Thai ?

Chris Weidman : Bem, eu definitivamente não acho que é antidesportivo. Ouça, o negócio do MMA é um negócio ruim. Pois ou você está levando cotoveladas ou está usando o seu cotovelo para esmagar o rosto de um cara. Eu não sei, isso é esportivo ou “antidesportivo” ?

Você quer que alguém use o cotovelo para esmagar a sua cara ? Não, acho que não, mas esse é o momento em que estamos nesse esporte.

3 ) Qual seria a alternativa ? Chutar as pernas do adversário ?

Chris Weidman : O que eu estou tentando explicar é que você veio para essa posição e ensinou essa técnica porque não era uma coisa ‘alienígena’ que vocês inventaram. Tem uma história nas artes marciais filipinas.

As pessoas estão sugerindo que era “antidesportivo”, mas esse é uma cobrança feita apenas da perspectiva do Muay Thai. No entanto, o que estou ouvindo de você é que há uma perspectiva mais ampla aqui. A técnica tem um ‘background’, um fundo de artes marciais, e não um simples conceito que apenas os fãs de MMA e os praticantes de Muay Thai estejam familiarizados.

*Texto escrito pelo Sifu Edmarcio Rodrigues | Postado por Oriosvaldo Costa em 23/1/2019

[ * ] O Sifu Sifu Edmarcio Rodrigues é Full Instructor em Contemporary Jeet Kune Do e Kali. Mataas Na Guru em Artes Filipinas Kali. Instrutor Military Edged Weapons. Instrutor Rápid Assault Tatics ( policiais, militares e seguranças). Faixa preta 1° Dan de Luta livre e Submission.
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Foto : Chris Weidman na coletiva após a vitória sobre Anderson Silva no UFC 168. A luta foi interrompida devido à uma injúria na perna do brasileiro aos 1:16 do segundo round, causada pelas estratégias de ‘destruição’ do Kali . ( Cortesia : Evelyn Rodrigues | globo.com ).


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Presidente do Professional Fighters League ( PFL ) sai da empresa para trabalhar no WTT



O World TeamTennis ( WTT ) anunciou ontem que nomeou o executivo da mídia esportiva Carlos Silva para o cargo de diretor executivo ( CEO ). Silva foi imediatamente efetivado, conforme também informou o Tennis Panorama News.
Carlos Silva exercia o cargo de co-presidente do Professional Fighters League, promoção que - ainda - promete revolucionar o esporte MMA.

Após a venda do World Series Of Fighting ( WSOF ), Silva arquitetou uma reviravolta no mercado do MMA com a criação dessa que foi uma das primeiras ligas da modalidade para um novo grupo de proprietários liderado por Donn Davis.

O MMA hoje consiste quase inteiramente em lutas casadas e escolhidas à dedo por cada evento, onde nem sempre vemos o melhor lutador contra o segundo melhor.
Diferentemente das outras promoções de MMA, o PFL tem um formato único ao longo da sua temporada, no qual os lutadores ganham pontos por vitórias e finalizações antecipadas. No final da temporada regular, aqueles com mais pontos em cada categoria de peso são selecionados para lutarem em seguida por uma ‘bolada’ em dinheiro.

Ou seja, a competição é disputada no formato ‘playoff’, onde os atletas individuais competem em uma temporada regular, pós-temporada “win-or-go-home” ( eliminatórias de “vitória e avanço” ) e campeonato final da temporada, tal como acontece na NBA e na NFL. Para se ter uma idéia, ao final de sua temporada 2018, a PFL premiou cada campeão nas seis categorias de peso com o valor de US $ 1 milhão cada.

Ainda assim, o co-presidente do PFL, Carlos Silva, acaba de ingressar no WTT.

-“Carlos lançou, operou e liderou o crescimento meteórico de propriedades de mídia esportiva e de entretenimento nos últimos 25 anos e é um respeitado executivo de mídia esportiva, líder digital comprovado e reconhecido inovador de conteúdo”,-disse Fred Luddy, dono do World TeamTennis League juntamente com Billie Jean King e Mark Ein.- “Congratulamo-nos com a vinda dele para a nossa equipe, enquanto procuramos continuar a atrair os melhores jogadores de tênis, aumentar nossa liga esportiva e nossa pegada digital”-complementou o também dono dos San Diego Aviators, campeões do WTT em 2016.

-“O tênis tem sido uma pedra fundamental durante toda a minha vida e estou ansioso para trabalhar de mãos dadas com homens e mulheres tremendamente talentosos no WTT para alcançar nosso objetivo comum de crescimento linear e digital e promover o formato fantástico do WTT em 2019 e além” - declarou Carlos Silva.

Silva lançou e atuou como ‘Chief Operating Officer’ ( COO ) e Presidente da Universal Sports Network da NBCU, e vice-presidente sênior ( SVP ) da AOL Time Warner. Na AOL, ele foi responsável por desenvolver o AOL Sports, News e Money em plataformas digitais de primeira linha. Silva também permanece como conselheiro da diretoria do PARK LANE, o principal banco de investimentos em esportes de Los Angeles, onde anteriormente atuou como sócio.

Sua experiência em produção inclui centenas de grandes eventos esportivos ao vivo, incluindo uma grande variedade de eventos olímpicos e internacionais. Ele possui um BS do Boston College e um mestrado da George Washington University. Carlos também tem uma paixão pelo tênis e jogou no Boston College antes de jogar na ‘tennis satellite tour’ ( turnê de tênis pro satellite ).

Por outro lado, a Professional Fighters League ( PFL ) já garantiu a realização da sua segunda temporada agora em 2019, uma vez que a mesma já foi financiada, e ao menos esse ano, continuará promovendo o MMA.

Para quem não sabe, o MMA é o terceiro esporte mais popular do mundo, atrás apenas do futebol e do basquete. São 451 milhões de pessoas interessadas no MMA ( o futebol tem 901 milhões de fãs ). Quase 85% da audiência está fora dos EUA. No caso do Brasil, o país apresentou um forte crescimento ao adicionar quase 8 milhões de fãs nos últimos três anos, segundo a Nielsen Sports Americas.

O intuito da PFL é ‘capturar’ os 451 milhões de fãs globais desse esporte, mas a ida do co-presidente Carlos Silva para o World TeamTennis é um fator preocupante para a franquia, pois não é uma boa notícia para qualquer empresa perder seu presidente em menos de dois anos.

Contudo, graças à enorme quantia de dinheiro que Silva trouxe para o PFL, especula-se que ele ainda poderá comandar o programa, mesmo que através de outra pessoa. Ou então, eles vão ter que conseguir um novo CEO para a promoção.

Soma-se à isso a opinião de alguns jornalistas norte-americanos especializados em MMA, dando conta que o PFL estaria “fazendo pior” que o falido WSOF, organização à qual sucedeu.

Ficamos na torcida para que Donn Davis - ainda proprietário do PFL - consiga manter a temporada de 2019 e outras além destas, pois não é todo dia que aparece uma liga de MMA capaz de transformar atletas da modalidade em milionários.

À título de curiosidade, apenas oito lutadores de MMA já ganharam uma bolsa de US $ 1 milhão desde que esse esporte chegou aos EUA, portanto há 25 anos.

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 22/1/2019
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Foto acima : “Navio naufragando” ? O co-presidente do Professional Fighters League, Carlos Silva - que trouxe uma enorme quantia de dinheiro para o evento - está saindo do mesmo para assumir uma posição de CEO no World TeamTennis. ( Cortesia : Matt Erickson, MMAjunkie).

Abaixo : O Logo do Professional Fighters League, série de eventos de MMA que promete revolucionar o esporte. A má notícia é que o mesmo poderá vir à falir. ( Cortesia: divulgação ).







quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Saiba como surgiram os shows de MMA Quad City Ultimate e Extreme Challenge



O próximo dia 20 de janeiro marcará o 23º aniversário do primeiro evento de MMA promovido por Monte Cox. O evento batizado de Quad City Ultimate foi realizado em 20 de janeiro de 1996, época em que o MMA ainda era chamado de ‘No Holds Barred’, ou simplesmente “NHB”.

Um pioneiro nos esportes de combate nos EUA em muitos aspectos, além de ex-boxeador profissional e promotor de eventos no estado norte-americano de Iowa, Monte Cox é um promotor de lutas sem paralelo. Ele organizou mais de 100 eventos de boxe, incluindo lutas pelo título mundial com nomes como James Toney e Hector Macho Camacho, e mais de 700 shows de MMA.

E talvez ele seja ainda mais conhecido por seu trabalho como “manager”, uma vez que já gerenciou as carreiras de quinze diferentes campeões mundiais de grandes organizações, incluindo oito no UFC e três no Bellator. Entre estes podemos citar Matt Hughes ( Hall da Fama do UFC ), Pat Miletich, Jens Pulver ( campeão peso leve do UFC ), Tim Sylvia ( ex-campeão peso-pesado do UFC ), Rich Franklin ( ex-campeão dos pesos médios ), Sean Sherk ( ex-campeão dos leves ), além de Justin Eilers, Andre Roberts, Tony Fryklund, Joe Slick, Laverne Clark, Dave Menne, Jeremy Horn e Robbie Lawler, entre muitos outros.

Voltando à 1996 ... Esse foi o ano em que Cox começou à abrir caminho para muitos lutadores de MMA hoje consagrados e verdadeiras lendas do esporte.
Ele já havia promovido alguns eventos de boxe, mas a sua experiência no MMA estava limitada a viajar para ver Pat Miletich conquistar seu primeiro título no show ‘Battle Of The Masters’, em Chicago e assistir ao 8º evento do UFC, o Ultimate Ultimate.

Foi então que, depois de muita insistência, Miletich acabou convencendo-o a promover o evento, que foi batizado de ‘Quad City Ultimate’. O show foi realizado no The Mark Of The Quad Cities, uma arena elegante com capacidade para 12.000 pessoas e localizada do outro lado do rio, em Moline, Illinois. Era 20 de janeiro de 1996 e o local tinha apenas dois anos de existência e Cox sabia que isso acrescentaria muita legitimidade ao novo esporte, no geral, e também ao evento, em particular.

Miletich jurou que seria um grande vendedor de ingressos ... isso significava vender 200 ingressos para uma luta de boxe em uma cidade pequena. Ele e seu amigo Mark Hanssen venderam 100 ingressos, depois mais 300 … Depois Cox levou mais de 500 ingressos e eles se foram em uma semana. Na noite anterior ao show, Dan, um outro amigo de Miletich, vendeu mais de 4.000 ingressos para ele.

[ N.E.: Naqueles idos tempos, muitos lutadores competiam apenas por amor ao esporte, e não recebiam bolsas em dinheiro, como acontece ainda hoje em algumas promoções no meio-oeste americano ].

Ninguém sabia com quem iria lutar horas antes do início do show. A reputação de Miletich havia se espalhado pelo Centro-Oeste, então foi difícil conseguir um oponente para ele. Os lutadores que lutaram naquela noite foram indicados por Pat e Mark, sendo que Monte complementou o ‘card’ com alguns atletas locais.

Após as lutas serem definidas através de um sistema de sorteio, o show finalmente teve início, com destaque para Yasunori Matsumoto e Pat Miletich, os vencedores dos dois torneios eliminatórios de 4 homens em suas respectivas categorias.

O japonês Yasunori Matsumoto, quatro vezes campeão de MMA em seu país teve o seu braço quebrado por Miletich em um evento anterior do Battle Of The Masters. Naquela ocasião ele continuou lutando mesmo com um braço, até perder por estrangulamento.
No Quad City Ultimate, Matsumoto ganhou um dos torneios, ao passar por Mark Hanssen e Mike Johnson, respectivamente. O japonês venceu ambas as lutas por “TKO” ( Technical Knock Out ou “nocaute técnico” ).

Miletich, o outro vencedor da noite, venceu Ed McLennan por finalização ( chave de braço ) e o ‘alternate’ ( lutador substituto ) Rick Gravesen, com um estrangulamento, na final.

Aquela foi uma ótima noite e um excelente início de carreira para Monte Cox no MMA. Pois foi à partir daí que centenas de lutadores de MMA decidiram se mudar para a cidade ao longo dos anos, onde passaram a treinar com Miletich e participar dos eventos promovidos por Cox, que aproveitou para gerencias as suas carreiras.

Seis meses depois da segunda edição do Quad City Ultimate ( realizada em 11 de maio de 1996 ), a promoção acabou se tornando uma outra, que foi batizada como ‘Extreme Challenge’.
O show inaugural do Extreme Challenge foi realizado no dia 23 de novembro de 1996 e a franquia continua em atividade até os dias de hoje, já tendo sido promovidas 238 edições.
Nos primeiros dias do novo show, Monte Cox arrumou sua barraca e sua “gaiola” e rodou por todo lugar no meio-oeste americano ( A região Meio-Oeste é também chamada de região Centro-Oeste ). Ele chegava em uma uma cidade onde queria promover um show, alugava algum ginásio ou uma arena, fazia um acordo com algum patrocinador, colava panfletos, divulgava na mídia e dirigia até a próxima cidade. Cox também promoveu seus shows em outros estados norte-americanos.

Logo, ele estava fazendo entre 20 e 25 shows por ano, enquanto o UFC, cercado por forte oposição política naquela época, tinha sorte quando fazia cinco eventos anuais.
Para contornar a possível oposição, ele chancelou seus eventos com as comissões atléticas estaduais e, no caso de seu estado natal de Iowa, foi ele quem ajudou à escreveu as leis legalizando o MMA.
Antes disso, houve apenas um de seus shows que chegou à ser embargado, o Extreme Challenge 18, em Lansing, Michigan. Mas ele manteve os lutadores e transferiu o seu evento para Quad Cities.

Apesar dos desafios dos últimos anos, Cox ainda vê potencial de crescimento no MMA, e talvez mais ainda agora que o UFC está indo para a ESPN. Embora ele esteja na mesma rotina há quase duas décadas, ele ainda tem um ‘portfólio’ com mais de 30 lutadores que está agenciando, e diz que não está pronto para “jogar a toalha”.

-“Eu não quero ser o cara que vai embora quando as coisas ficam realmente grandes”,-disse ele.

Cox é um vencedor no concorrido mercado de MMA e além do Quad City Ultimate e Extreme Challenge, ele também promoveu o Adrenaline MMA, em parceria com a M-1 Global ( maior organização de MMA da Rússia e que continua promovendo cerca de 40 a 50 eventos de luta por ano ), mas depois tornou-se independente.
[ N.E.: Pedimos ao leitor para não confundir o Adrenaline MMA com outro show chamado “ADRYNYLYN”, uma promissora plataforma promocional de MMA baseada em Chicago, Illinois.].
Monte Cox também já foi eleito um ‘top 10’ entre as pessoas mais influentes no mundo do MMA.

Ainda hoje, Monte Cox ( também um ex-editor de esportes do Quad-City Times ) é reconhecido por sua carreira em gerenciamento e promoção de MMA desde os dias da infância da modalidade.
Aqueles que de uma forma ou outra militam no MMA agradecem pela sua contribuição ao esporte.

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 17/1/2019
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Foto acima : O japonês Yasunori Matsumoto é contido pelo juiz Freddie Letuli, após a sua vitória sobre Mark Hanssen, no Quad City Ultimate ( Cortesia : Acervo pessoal Monte Cox ).

Abaixo : Além de gerenciar lutadores e promover shows do porte do Extreme Challenge e Adrenaline, Monte Cox já foi eleito um ‘top 10’ entre as pessoas mais influentes no mundo do MMA. ( Cortesia : divulgação ).





terça-feira, 15 de janeiro de 2019

247 Fighting Championships-nova promoção de MMA é lançada nos EUA



[ Pittsburgh, Pensilvânia, USA e São Paulo, Brasil ] Ontem conseguimos confirmar com Gregory Sirb, Diretor Executivo da Comissão Atlética do Estado da Pensilvânia, que uma nova promoção de MMA estará chegando à área de Pittsburgh.

Sirb contou-nos que Ryan Middleton realizará seu primeiro evento no dia 23 de março na Printscape Arena em Canonsburg, naquela que é a segunda cidade mais populosa do estado americano da Pensilvânia.

Middleton lançará uma promoção chamada 247 Fighting Championships com planos de sediar tanto as lutas amadoras quanto as profissionais de MMA. Ele afirma ter experiência anterior em trabalhar com uma das principais promoções no estado, a Pinnacle Fighting Championships, mas agora está se aventurando por conta própria.

-“247 tem vários significados”,- disse Middelton. -“Eu tinha um blog de MMA que fiz por diversão chamado ‘Octagon 24/7’. Além disso, por causa do meu passado de fé - 2 Timóteo 4: 7 - combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. É um lembrete para mim que tudo que faço na vida, sou responsável por minhas ações. Eu sou responsável quando ninguém está olhando.”-explicou o novo promotor.

Nenhuma luta foi oficialmente anunciada até agora, mas Middleton já andou divulgando em suas redes sociais que seu primeiro evento principal ( ou ‘main event’, em inglês ) já foi acertado verbalmente e contará com Khama Worthy contra TJ Brown.

Worthy ( 12-6 ) vem de uma vitória por finalização ( mata-leão ) no segundo round de sua luta no Pinnacle FC 18, realizado em dezembro de 2018, enquanto Brown, ( 10-6 ) vem de derrota para Cody Carrillo no C3 Fights, em fevereiro passado.

-“Queremos construir o cenário regional do MMA, criando novas oportunidades para os incríveis atletas e academias que compõem a comunidade de MMA de Pittsburgh e estamos totalmente comprometidos em proporcionar aos fãs alguns eventos incríveis”,-disse Middleton.

As demais lutas que irão compor esse ‘card’ inaugural do 247 Fighting Championships serão anunciadas no decorrer dos próximos dias.

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 15/1/2019
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Foto : O ‘banner’ da edição inaugural do 247 Fighting Championships, show de MMA que será realizado no dia 23 de março na Pensilvânia. ( Cortesia : divulgação ).

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Lutadores de MMA migrando para o Pro Wrestling / Telecatch / Luta Livre



O Pro Wrestling, modalidade mais conhecida por nós brasileiros como Telecatch, ou simplesmente Luta Livre, é mais popular que o MMA no Japão e um ponto que é muito difícil entendermos é como Pro Wrestlers pode ser mais famosos que lutadores de MMA justamente no país que é tido como a capital mundial da promoção de eventos de artes marciais. Talvez isso se dê pelo fato da influência da TV vir de mais tempo e a história da modalidade ser mais antiga que o MMA na terra do Sol Nascente.

Agora novamente um ex-campeão do UFC estará fazendo a sua transição do MMA para os ringues de Pro Wretling. O que você diz à respeito ? Será que isso vai pegar ?

Bem, a verdade é que está virando ‘moda’ nos EUA e no Japão o lutador de MMA fazer o Pro Wrestling por razões financeiras, já que é possível lutar todos os dias. No MMA você nunca sabe quando voltará à lutar em um próximo evento. Já no Pro Wrestling você sabe que estará lutando novamente no dia seguinte, a não ser que aconteça uma zebra muito grande.

Por essa e outras razões é que lutadores do UFC do porte de Ken Shamrock, Quinton “Rampage” Jackson, Tito Ortiz, Mark Coleman, Kevin Randleman, Tim Sylvia, Josh Barnett, Tank Abbott e Dan Severn, alternaram as competições de MMA com as de Pro Wrestling, ao longo das suas carreiras.
Severn tem um Recorde de mais de 100 lutas ( 101 – 19 – 07 ) no MMA e se fossem adicionadas à este suas lutas de Pro Wrestling, passaria fácil das 200 lutas.

Os lutadores que costumam alternar sua careira de competidores de MMA com as participações no Pro Wrestling tem se mostrado honestos com os públicos de ambas as modalidades esportivas e registrando os seus recordes adequadamente, nos sites Sherdog e WrestlingData, respectivamente.

Seguindo essa linha, mais um lutador do UFC estará trocando suas luvas de MMA pelas botas do Pro Wrestling, quase um ano depois de ter sido confirmado que Ronda Rousey iria trabalhar com a WWE ( World Wrestling Entertainment ).

Trata-se de Frank Mir, um ex-bicampeão peso-pesado do Ultimate Fighting Championship e que ainda luta pelo Bellator MMA atualmente.
O anúncio foi feito via Twitter pelo Game Changer Wrestling ( GCW ) e foi confirmado pelo também ex-campeão peso-pesado do UFC Josh Barnett.

Frank já competiu por quase dezesseis anos no UFC, e além de ser um ex-bicampeão do peso-pesado pela franquia, também possui vários recordes na divisão, incluindo a maioria das vitórias, a maioria das lutas e a maioria das finalizações. Algumas de suas vitórias mais notáveis incluem vitórias sobre Tim Sylvia, Mirko Cro Crop, e uma vitória por finalização em apenas 90 segundos sobre o atual campeão da WWE, Brock Lesnar.

Tradicionalmente um lutador de Kempo ( termo japonês para Kung Fu ) e Brazilian Jiu-Jitsu, Mir ( de 39 anos ) retornou para o treinamento de Pro Wrestling apenas recentemente, após alguns anos de afastamento em que deu prioridade à sua carreira no MMA.

Mir estará trabalhando com o Game Changer Wrestling ( GCW ) e fará a sua estréia no Pro Wrestling durante o evento : Josh Barnett’s Bloodsport ( ou “esporte sangrento” de Josh Barnett, em bom português ) dia 4 de abril.
O show terá lugar em Jersey City, New Jersey, coincidentemente na mesma semana em que será realizado o maior evento de Pro Wrestling do ano, o WrestleMania ( 07 de abril ), no MetLife Stadium em East Rutherford, também em New Jersey.

Os fãs de Pro Wrestling estão certos ao perceber que o nome ‘Bloodsport’ soa familiar. Esse foi o show em que Matt Riddle ( outro ex-UFC ) teve a sua estréia diante de Minoru Suzuki - também - durante a semana do WrestleMania 34, no ano passado.

O show em que Mir estará fazendo a sua estréia contará com uma série de nomes conhecidos, incluindo o próprio Josh Barnett, Filthy Tom Lawlor, Jonathan Gresham e Timothy Thacher. Hideki Suzuki - um lutador de Pro Wrestling treinado por Billy Robinson - também estará presente.

Mas os fãs de MMA não precisam se preocupar. Assim como Josh Barnett, Mir também continuará aparecendo nos shows de artes marciais mistas regularmente para bater nos grandalhões.
[ N.E.: Josh também se se juntou ao NJPW ( New Japan Pro Wrestling ) primeiro como lutador e posteriormente, como comentarista ].

Outros nomes que seguem essa linha são Bobby Lashley e Rolles Gracie.
Ao longo de sua carreira Bobby Lashley tem alternado apresentações na WWE e TNA Wrestling, enquanto compete “à vera” nos octógonos e ‘cages’ de promoções do porte do Strikeforce e Bellator MMA, entre outras.
Já Rolles Gracie, membro da tradicional família de lutadores de Jiu-Jitsu, alternou lutas em franquias de MMA do porte do WSOF e KSW, com aparições na NJPW ( New Japan Pro Wrestling ) onde já trabalhou com Kazushi Sakuraba no show Wrestlekigdom 8.

Outro nome que poderá ser adicionado à essa lista no futuro é o de Cain Velasquez.

Ex-campeão peso-pesado do UFC, Cain Velasquez declarou em entrevista concedida ao jornalista Ariel Helwani, que ele gostaria de trabalhar com a WWE no futuro.

Velasquez é um fã da WWE desde criança, e disse que mudou os seus pensamentos depois de visitar o Performance Center no ano passado: -“É uma oportunidade para por em prática o que eu queria fazer ( Pro Wrestling ). E eu gostaria de trabalhar com eles ainda mais no futuro ”.- Por enquanto, no entanto, o seu foco principal continua sendo o UFC. Ele luta contra Francis Ngannou no UFC On ESPN 1, no dia 17 de Fevereiro, em sua primeira luta em dois anos e meio.

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 14/1/2019
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Foto acima : O MattRiddle’s Bloodsport marcou a estreia de Matt Riddle ( ex-UFC ) diante de Minoru Suzuki - também - durante a semana do WrestleMania 34, no ano passado ( Cortesia : Game Changer Wrestling-GCW ).

Abaixo : Frank Mir como um ‘personagem jogável’ no Virtual Pro Wrestling 2 Dojo : “uma plataforma dedicada ao Pro Wrestling Virtual ”. ( Cortesia : Divulgação ).





quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Qual será o próximo show à falir : Bellator, ONE, Rizin ou PFL ?



Houve uma época em que as discussões entre os aficionados em MMA giravam em tornos de temas como : “qual será o próximo ‘rei do ringue’ à cair”?
Mas atualmente os fãs ‘hardcore’ da modalidade tentam executar um ‘exercício’ de “futurologia” e debatem sobre qual será a próxima organização de MMA à falir, apesar destas tentarem fazer frente ao monopólio estabelecido pelo UFC.
Assim sendo, vou entrar no espírito do ano de 2019 e analisar a situação atual e qual a probabilidade de falência para algumas das principais franquias de MMA da atualidade.

Esses shows seriam aqueles que, segundo os especialistas, poderiam vir à ruir na seguinte ordem : primeiro PFL, segundo Rizin, terceiro Bellator e depois ONE. ( alguns discordam e apostam que o ONE irá falir antes da organização presidida por Scott Coker ).

Segunda maior promoção de MMA do mundo na atualidade, o Bellator tem um contrato em execução com o DAZN até 2020.
O DAZN é uma plataforma que transmite os shows do Bellator ‘ao vivo’ pelo serviço de “streaming” e tem a pretensão de ser uma espécie de ‘Netflix’ dos esportes ou algo assim. Apesar da sua forte presença no exterior ser boa, o DAZN não é muito popular nos EUA e o seu público-alvo é mesmo o fã de esportes da Eurásia.
Ainda assim o DAZN está pagando cerca de US $ 33 milhões por ano ao Bellator em um contrato que pode ser renovado por mais dois anos.
Por outro lado, as classificações do Bellator nos EUA caíram entre 25-34% no ano passado com mais despesas e há rumores cada vez mais fortes dando conta que o show poderá ser vendido em breve.

Organização de MMA sediada em Cingapura, o ONE Championship é certamente maior que o UFC em alguns mercados selecionados no sudeste da Ásia.
A franquia teve uma média de 11 milhões de espectadores por evento em 2018. Assim como o Bellator, o ONE também assinou contrato com o DAZN, o que lhe garante um suporte vitalício.
Por outro lado, parece que o show de MMA que dominará o mercado chinês será mesmo o UFC.
Não custa lembrar que o mercado chinês é o mais promissor na Ásia e o ONE também parece ter falhado de novo na tentativa de dominar o mercado japonês, mas ainda poderá se manter em Mianmar e no Camboja.

O Rizin também não está com uma classificação muito boa, apesar de ter gastado quase 10 milhões de dólares para trazer Floyd Mawyeather Jr para o seu show de ‘réveillon’.
E se a TV Fuji decidir que não vale mais a pena veicular o Rizin, a promoção de Nobuyuki Sakakibara ainda poderá assinar contrato-também-com o DAZN, o que garantirá que o show permaneça vivo por um tempo.

O grande problema com os serviços de “streaming” e de ‘pay-per-view’ na Ásia é que as pessoas naquela parte do mundo simplesmente não pagam muito pelo conteúdo de mídia.
O mercado de MMA asiático não têm mais de 50 milhões de pessoas pagando um pouco mais do que US $ 100 por mês por pacotes de cabo, como acontece no mercado dos EUA.
Os patrocinadores e / ou anunciantes também não estão gastando muito para um ‘spot’( texto publicitário inserido entre programas da grande mídia, seja rádio ou TV; anúncio ) de 30 segundos durante qualquer evento esportivo na Ásia, ao contrário dos EUA, onde eles fazem isso anualmente, principalmente durante as finais do Superbowl, que é o maior evento esportivo e de maior audiência televisiva naquele país.

A organização mais instável para ser mesmo a Professional Fighters League ( PFL ), que fez história no MMA como a primeira competição no estilo ‘playoff’ do esporte.
Mesmo tendo pago US $ 1 milhão para o vencedor de cada divisão na sua final em 2018, realizada no dia de ano novo e que teve lugar no Madison Square Garden, em Nova Iorque, muitos não veem mais do que o final da próxima temporada.
Explica-se ... apesar da sua segunda temporada agora em 2019 já ter sido financiada, suas perspectivas a longo prazo pareçam realmente sombrias, segundo alguns jornalistas estadunidenses especializados em MMA.
Estes afirmam que a PFL estaria “fazendo pior” que a WSOF, organização à qual sucedeu.

Mas é assim mesmo que o MMA cresce e os lutadores são pagos.
Primeiro os promotores “jogam o seu dinheiro pelo ralo” na esperança de que o seu show se torne o próximo UFC, e os lutadores são muito bem pagos-dentro da realidade de cada promoção-até que esses eventos enfrentam mortes inevitáveis.
Uma outra opção é que você permaneça pequeno como o Shooto no Japão e então poderá tentar “viver para sempre”.

Então, em vez de tentar descobrir quem “morrerá” primeiro, vamos aproveitar todas as lutas incríveis que cada promoção diferente tem a nos oferecer.
“O medo da morte vem do medo da vida. Um homem que vive plenamente está preparado para morrer a qualquer momento.”

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 9/1/2019
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Foto acima : Rena Kubota aplica um “mata-leão” em um ‘poster’ de divulgação do King Of The Cage,show de MMA dos EUA. Ela acredita na consolidação do esporte nos países do continente asiático e é esperançosa quanto ao futuro do Rizin. ( Cortesia : Getty Images ).

Abaixo : Nobuyuki Sakakibara declarou recentemente que “se as classificações não melhorassem, o Rizin não sobreviveria.” ( Foto | créditos: @RIZINFF ).










segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Entrevista exclusiva com Jean Felipe Prestes dos Santos



Jean Felipe Prestes dos Santos, natural da cidade de Soledade, no estado do Rio Grande do Sul, é Presidente e CEO da World Fight Sport Management ( WFS ) e promotor do World Kombat Chaellenge ( WKC MMA ) na América Latina. A sua agencia está no mercado desde 2014, cuidando da carreira de atletas e enviando-os para eventos nacionais e internacionais de MMA. Atualmente a WFS Management conta com mais de 400 lutadores em seu ‘book’.

Atleta de MMA, Jean Felipe tem 39 lutas, sendo 33 vitórias, 5 derrotas e 1 No Contest. Somando-se as suas atuações como ‘coach’, palestrante ( ministrando seminários ), lutador e ‘manager’ ( agenciador ), ele já trabalhou em 32 países.

Os atletas contratados da sua agência são lutadores vindos da Europa, Ásia, Oriente Médio, Rússia e Oceania.
Além do agenciamento de lutadores e da promoção de eventos pela Europa, Ásia e Rússia, a novidade agora é que ele também estará expandido o seu trabalho para os Estados Unidos e para a América Central.

Nessa entrevista exclusiva, Jean Felipe nos conta como faz para administrar as suas várias funções e nos revela qual é a sua “receita” para obter sucesso nas distintas áreas do exigente mercado do MMA.
Confira :

1) Quando você começou à praticar artes marciais ? Qual o seu tempo de treino e graduação em cada modalidade ? Poderia nos citar o nome de alguns dos seus professores ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : Treino desde os meus 16 anos. Eu comecei no Boxe com o Mestre Mario Thadeu, que hoje está em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Depois me mudei para Balneário Camboriú e comecei à praticar o Brazilian Jiu-Jitsu em Santa Catarina, com o mestre Paulo Sergio Santos, da PS Phoenix. Ele é um faixa preta 5° grau.
Lá também tive contato e comecei à treinar MMA.
Me mudei mais uma vez e fui para Campo Grande, no Mato grosso do Sul, onde tive a oportunidade de conhecer o verdadeiro Muay Thai sob os ensinamentos do falecido Grão Mestre Eduardo Maiorino, que morou e treinou na Tailândia e também me dediquei à competir muito no MMA Profissional.

2) Quando você começou à lutar MMA e em quais países e eventos você já competiu ? Poderia fazer uma retrospectiva da sua carreira como competidor até aqui ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : No MMA Profissional eu comecei em 2013 e construí um cartel composto por 39 lutas ( 33 vitorias, 5 derrotas e 1 No Contest ). Competi nos países pelos quais passei dando aulas, seminários e lutando. Foram 31 países por onde já passei, em diferentes continentes e posso citar : América Latina, América Central, Europa, Rússia, Reino Unido e África.

3) Como você concilia a sua carreira de lutador com o trabalho de empresariar atletas e agora também como promotor de eventos ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : Minha carreira como lutador está parada tem um tempo já, pelo fato de promover os eventos, agenciar os atletas, também dou aulas, então esses trabalhos consomem muito tempo, exigem muita atenção e concentração.
Não tem como se manter treinando em alto nível e manter tudo 100% perfeito.

4) Quando e porque você fundou a World Fight Sport Management ( WFS ) ? Para quais eventos você já enviou lutadores ? Quais os países com que você mantêm conexões ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : A agência WORLD FIGHT SPORT MANAGEMENT ( WFS ) foi fundada em 2014 depois de algumas más experiências com ‘managers’ que não faziam bem seu trabalho.
Desde de aquela época eu tenho utilizado minha experiência como atleta e venho me aperfeiçoando cada vez mais para o fechamentos de lutas para os meus clientes. Trabalhamos com todos os maiores eventos na Rússia, Ásia, Europa, USA, América Central. Em 2018 nossos atletas da agência tiveram mais de 200 lutas dentro do Brasil e fora dele para mostrarem seus trabalhos.

5) Fala pra gente alguns nomes do ‘book’ da World Fight Sport Management ( WFS ), ou seja, os seus clientes para os quais você agencia lutas internacionais ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : Não tenho como citar nomes, pois na nossa agência temos em torno de 500 atletas, sendo 30 deles ex-UFC. Aqui todo mundo é igual, desde os ex-UFC / Bellator, até os que estão iniciando. O trabalho é o mesmo para todos os atletas da WFS Management.

6) Por que você se interessou especificamente pela promoção do World Kombat Chaellenge ( WKC MMA ) que é um evento europeu / britânico / latino-americano ? Quantas edições do mesmo já promoveu aqui no Brasil ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : Trabalho com o WKC MMA, como é mais conhecido o WORLD KOMBATE CHALLENGE, porque gostei da plataforma de trabalho. O show é ótimo para quem promove e é um evento muito bom para o atleta. O WKC MMA é a expansão que estamos fazendo na Ásia, Europa, América e África. Está sendo maravilhoso esse sucesso, é um trabalho em conjunto. Só tenho a agradecer. Desde o inicio do evento, só na América Latina já promovemos em torno de 80 edições e haverá muito mais edições em diversos países. Sempre proporcionamos as melhores oportunidades para nossos atletas.

7) Em quais estados brasileiros o World Kombat Chaellenge ( WKC MMA ) já foi realizado ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : Na América Latina já passamos pela Argentina, Paraguai e Brasil. Sendo que dentro do Brasil, já realizamos eventos no Rio grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Ceará, Pernambuco, Mato grosso do Sul e Maranhão. Estamos expandindo cada vez mais. Em breve haverá um WKC em cada estado brasileiro para irmos garimpando novos talentos.

8) Quais são os planos para a franquia do World Kombat Chaellenge ( WKC MMA ) agora em 2019 ? O que você espera concretiza ao longo desse ano ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : Tendo países novos com eventos pré-agendados iremos ser uma das maiores ligas de MMA do mundo muito em breve.

9) Ainda com relação à World Fight Sport Management ( WFS ), qual o retorno que você espera da mesma ?

Jean Felipe Prestes dos Santos : Continuo revelando muitos talentos. Hoje através do meu trabalho recebo atletas do mundo inteiro e tenho atletas com muito potencial, que quero colocar na maior liga de MMA do mundo, que hoje é o UFC.
E tenho também muitos outros atletas que continuarei enviando a outras muitas excelentes liga de MMA em torno do mundo.

10) Para finalizar ... Qual é a mensagem que você deixaria para aqueles que desejam fazer parte do mercado do MMA, um mercado bastante concorrido por sinal, seja como lutador profissional ou como promotor de eventos ? Qual a mensagem que você passaria à essas pessoas ? Aproveite também para deixar um recado para os lutadores agenciados por você, além daqueles que lutam nos seus eventos, sem esquecer dos seus patrocinadores, apoiadores, familiares e amigos, enfim ... Esse espaço é seu.

Jean Felipe Prestes dos Santos : Como você mesmo disse, esse é um mercado muito concorrido, mas graças a Deus e aos nossos parceiros comerciais, tanto no evento quanto na agencia, estamos nos destacando no mercado do MMA internacional com um trabalho ímpar e único.
Quero agradecer a cada um que tem trabalhado com afinco e dedicação para que seus sonhos sejam realizados e me sinto muito honrado em poder ajudar na carreira e no sonho de muitos atletas através da WFS.
Agradeço aos meus aliados, a todos os promotores do WKC MMA que tem trabalhado muito para alcançarmos o topo. Só tenho a dizer Obrigado pela confiança em nosso trabalho e que em 2019, nesse ano novo que se inicia, teremos muitas coisas boas para todos os que estão conosco.
Quem quiser vir a somar no projeto será muito bem vindo em qualquer local do nosso pais e do mundo.
Feliz e Prospero 2019 a todos.

*Entrevista concedida ao colaborador Oriosvaldo Costa. | Postado em 7/1/2019
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Foto acima : Jean Felipe Tchê é o Presidente e CEO da WFS Management e dirigente do World Kombat Chaellenge, evento mais conhecido pela sigla WKC MMA ( Cortesia : Likka Nikkinen / MMA Viking ).

Abaixo : O ‘poster’ oficial de divulgação da disputa de cinturão do World Kombat Chaellenge ( WKC MMA ) realizada na Escócia. O evento está experimentando um crescimento substancial pelo mundo ( Cortesia : Divulgação ).








sábado, 5 de janeiro de 2019

ONE Championship™ (ONE) anuncia a realização de 45 eventos em 2019



Depois de um ano bastante produtivo em 2018, o ONE Championship™ (ONE) deverá crescer ainda mais em 2019.
A organização de artes marciais mistas sediada em Cingapura tem planos ambiciosos para esse ano que se inicia, e já na quarta-feira passada anunciou sua intenção de realizar 45 eventos agora em 2019, com o CEO e “Chairman” do ONE, Chatri Sityodtong, confirmando a notícia em sua página no Facebook.

Isso incluirá 24 eventos do ONE Championship no formato dos shows de MMA aos quais nos acostumamos ao longo dos anos. Mas uma série de outros eventos do ONE irão se juntar à estes no calendário da franquia para totalizar 45 edições ao longo desse ano.

O “Rich Franklin’s ONE Warrior Series”, por exemplo, realizou três eventos no ano passado, e esse número dobrará para seis em 2019, já que a série -cujo objetivo é buscar novos talentos-ganhará uma importância ainda maior nesse ano que agora se inicia.

O ONE também organizará 12 eventos da série curiosamente batizada de “ONE Hero” ao longo de 2019. Detalhes sobre esses eventos devem ser anunciados em uma data posterior.

Para completar o ‘portfólio’ de 45 eventos do ONE ao longo do ano, haverá um trio de shows do ONE Esports, que iniciarão formalmente a chegada do ONE como um grande participante no setor de jogos eletrônicos ( e-Sports ).

Como parte do calendário de 24 shows de artes marciais do ONE, veremos o início dos torneios do “ONE ‘Flyweight’ World Championship” e “ONE ‘Lightweight’ World Championship Grand Prix”, bem como o “ONE Super Series ‘Featherweight’ World Grand Prix”, que apresentarão uma nova leva de talentos, em uma fórmula vista, testada e aprovada desde os dias dos lendários torneios do K-1 World Grand Prix.

Já o primeiro evento agendado pelo ONE Championship para este ano, o “ONE: Eternal Glory”, acontecerá em Jacarta, Indonésia, no sábado, dia 19 de janeiro, com o campeão mundial de peso-palha, Joshua Pacio, defendendo seu título contra o ex-campeão do Shooto, Yosuke Saruta, no ‘main-event’ ( evento principal ).

Na sequência, o ONE voltará às Filipinas com o show batizado de “ONE: Hero’s Ascent”, na sexta-feira, 25 de janeiro, data que marcará o retorno da franquia ao Mall of Asia Arena, em Manila.

Esse ‘card’ com o campeão filipino Geje ‘Gravity’ Eustaquio em sua volta para casa onde defenderá seu título na categoria de ‘flyweight’ contra o ex-campeão mundial, o brasileiro Adriano ‘Mikinho’ Moraes, no evento principal.
Moraes derrotou Eustaquio pela primeira vez em setembro de 2014, com o filipino garantindo a revanche com o brasileiro, quatro anos depois, quando obteve a vitória por decisão dividida. Agora, eles se enfrentarão pela terceira vez, em uma luta de desempate e que determinará quem é o legítimo dono do título do ‘flyweight’ no ONE.

O ‘card’ de 25 de janeiro também contará com uma luta válida pelas quartas-de-final no “ONE ‘Lightweight’ Grand Prix”, onde o ex-campeão peso pena - e companheiro de Eustaquio - Honorio Banario, enfrentará o invicto americano e ex-campeão King Of The Cage, Lowen Tynanes, que está fazendo seu retorno ao ONE Championship depois de um hiato de quase três anos.

Outro destaque do Team Lakay, o lutador Danny ‘The King’ Kingad, também está programado para lutar em Manila ao enfrentar o veterano japonês, Tatsumitsu Wada, em confronto que poderá determinar o próximo desafiante ao título na categoria dos peso-pesados.

A ‘estrela’ do Muay Thai, Rodtang Jitmuangnon, também retorna ao evento, quando enfrentará o esperançoso lutador da Tunísia, Fahdi Khaled, em luta sob as regras do Muay Thai, mas com luvas de quatro onças, válida pelo “ONE Super Series” .

Já o ‘craque’ holandês, Brown Pinas, pretende confirmar sua boa fase no “ONE Super Series” diante de Bangpleenoi Petchyindee, da Tailândia, enquanto Elias Mahmoudi, campeão mundial da WPMF, fará sua estréia no “ONE Super Series” contra o campeão super-galo do WBC, o japonês Yukinori Ogasawara.

Iniciando a ação nos combates preliminares do “ONE: Hero’s Ascent”, estarão os pesos-pesados Egi Rozten, da Indonésia, e Himanshu Kaushik, da Índia.
Rozten está vindo de uma sequência de duas vitórias, ambas por nocaute, onde o campeão regional de boxe indonésio mostrou as suas mãos incríveis para o deleite de sua torcida local.
Kaushik, no entanto, estará procurando usar essa luta com Rozten como um “trampolim” na carreira. O sete vezes campeão indiano de Kung Fu quer provar que ele é um dos principais candidatos ao título dos peso-pesados, e ele pode conseguir isso derrotando o indonésio.

ONE: Hero’s Ascent
25 de janeiro de 2019
Mall of Asia Arena
Manila, Filipinas

ONE Flyweight MMA World Championship
Geje Eustaquio vs Adriano Moraes

ONE Lightweight MMA World Grand Prix ( quartas-de-final
)
Honorio Banario vs Lowen Tynanes

Flyweight MMA bout
Danny Kingad vs Tatsumitsu Wada

ONE Super Series flyweight Muay Thai bout
Rodtang Jitmuangnon vs Fahdi Khaled

ONE Super Series bantamweight Muay Thai bout
Brown Pinas vs Bangpleenoi Petchyindee Academy

ONE Super Series flyweight Muay Thai bout
Elias Mahmoudi vs Yukinori Ogasawara

Featherweight MMA bout
Sung Jong Lee vs Tang Kai

ONE Super Series bantamweight Muay Thai bout
Mohammed Bin Mahmoud vs Hiroaki Suzuki

Strawweight MMA bout
Egi Rozten vs Himanshu Kaushik

Para mais atualizações sobre o ONE Championship, visite o site www.onefc.com, siga ONE Championship no Twitter e no Instagram @ONEChampionship e também no Facebook, em https://www.facebook.com/ONEChampionship.

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 5/1/2019
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Foto acima : Sete vezes campeão indiano de Kung Fu, Himanshu Kaushik poderá ser um dos destaques do MMA em 2019 pelo ONE Championship ( Cortesia : acervo pessoal Himanshu Kaushik).

Abaixo : Adriano ‘Mikinho’ Moraes e Geje ‘Gravity’ Eustaquio estarão lutando pela terceira vez no dia 25 de janeiro ( Cortesia : Macau Press ).

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Gabi Garcia finaliza no Rizin 14 e é desafiada por Shinobu Kandori



Para fechar o ano de 2018 com chave de ouro os japoneses realizaram a 14ª edição do Rizin Fighting Federation na segunda-feira ( 31 de dezembro ), mantendo a tradição oriental de realizar lutas de MMA na virada do ano.
E não é à toa que a mídia especializada ao redor do mundo vem classificando o evento de “o novo Pride”, uma vez que só esse último show reuniu quase 30 mil pessoas no Saitama Super Arena, em Tóquio, no Japão.

No ‘main event’ ( evento principal ), e sem dúvida a luta mais aguardada da programação, tivemos um duelo de exibição, onde o polêmico e invicto pugilista profissional Floyd Mawyeather Jr competiu pela primeira vez em um evento de MMA, mesmo que em uma luta sob as regras do boxe.
Ele precisou de apenas um round para vencer o astro japonês do Kickboxing Tenshin Nasukawa, com um nocaute técnico.

Apesar da vitória não ser contabilizada no cartel profissional de Mayweather, por ser uma luta de exibição, o americano valorizou o trabalho do Rizin e do próprio Tenshin para fazer o espetáculo acontecer.
-“Continuamos invictos. Não tenho pretensões de voltar a lutar boxe. Tenshin ainda é invicto e campeão. É tudo acerca de entretenimento. Recebi a oferta e disse, porque não fazer?”-comentou o lutador.

O site ESPN Brasil chegou à divulgar que a bolsa de Floyd Mayweather Jr para essa luta foi de 88 milhões de dólares, mas segundo fontes da imprensa japonesa, a bolsa para a luta-exibição recebida por Floyd foi de 9 milhões de dólares , ainda assim um valor impensável em qualquer evento de MMA no mundo, mas se tratando de um atleta do porte de Mayweather ainda é um valor dentro das expectativas.

No ‘co-main event’, houve um duelo inédito entre organizações, onde o campeão do GP dos galos do Rizin, Kyoji Horiguchi ( também um ex-UFC ) encarou o campeão do Bellator, o americano Darrion Caldwell.
A luta foi bastante disputada e a a guilhotina encaixada por Horiguchi para sacramentar a vitória veio apenas no terceiro round.
Agora, o japonês segue como campeão no Rizin Fighting, enquanto o americano Caldwell deve voltar para o Bellator, sua casa original e organização parceira da maior franquia de MMA do Japão na atualidade.

No confronto entre brasileiras, Gabi Garcia, campeã mundial de Jiu-Jitsu e invicta no MMA, entrou para defender seu cartel perfeito contra a compatriota Barbara Nepomuceno, ex-campeã do WGP e estreante em MMA. Depois de aplicar golpes na ‘trocação’ e encurtar a distância, Gabi levou para baixo, chegou no cem-quilos e aplicou sua temida americana, para garantir a vitória sem maiores problemas.

Ainda no ringue, após a vitória, Gabi foi desafiada pela veterana Shinobu Kandori, de 54 anos, que foi contida por seguranças e membros da equipe técnica. As duas deveriam ter lutado em 2016, mas a japonesa machucou a costela na ocasião. No ano seguinte, em 2017, a brasileira teve um problema com o corte de peso e o duelo foi cancelado. A expectativa é que a luta aconteça agora em 2019.

Por falar em mulheres, quem também saiu do Rizin 14 com um cinturão ( à exemplo de Horiguchi ) foi a japonesa Ayaka Hamasaki. Atuando em casa ( Tóquio ), Ayaka finalizou sua compatriota Kanna Asakura no segundo round, com uma chave de braço, para levar o título inaugural da divisão super-átomo feminino.

Outra lutadora participante do show e digna de destaque foi a japonesa Kana Watanabe. Ela participou da edição batizada de ‘Rizin Last Heisei Yarennoka’, promovida pelo Rizin na manhã de segunda feira, uma espécie de “aquecimento” antes do show principal, o Rizin 14.
Em um duelo que acabou muito rápido, a judoca Watanabe acertou dois socos no queixo de sua compatriota, Shizuka Sugiyama, que acabou apagando e só acordou com a interrupção do árbitro.
A oponente de Kana chegou a reclamar com o árbitro pela interrupção, mas apenas percebeu o ocorrido em uma entrevista após a luta.

O evento ainda contou com outros bons nocautes, como o de Jiri Prochazka, e outras finalizações, envolvendo nomes como os vitoriosos Damien Brown e Yuki Motoy.

RESULTADOS COMPLETOS :

Rizin Fighting Federation 14
31 de dezembro de 2018
Saitama Super Arena
Tóquio, Japão

Card principal : Rizin 14

Floyd Mayweather venceu Tenshin Nasukawa por nocaute técnico ( desistência ) aos 2min20s do R1 ( BOXE )
Kyoji Horiguchi finalizou Darrion Caldwell com uma guilhotina no 3R
Ayaka Hamasaki finalizou Kanna Asakura com uma chave de braço no 2R
Jiri Prochazka derrotou Brandon Halsey por nocaute técnico no 1R
Gabi Garcia finalizou Barbara Nepomuceno com uma chave de americana no 1R
Damien Brown finalizou Daron Cruickshank com uma guilhotina no 1R
Miyuu Yamamoto derrotou Mika Nagano por decisão unânime dos jurados

Card preliminar : Rizin Last Heisei Yarennoka

Kazuyuki Miyata finalizou Erson Yamamoto no 2R
Johnny Case derrotou Yusuke Yachi por nocaute técnico no 2R
Yuki Motoya finalizou Justin Scoggins no 1R
Ulka Sasaki derrotou Manel Kape por decisão unânime dos jurados
Justyna Zofia Haba finalizou Shinju Nozawa-Auclair no 2R
Tofiq Musaev derrotou Nobumitsu Osawa por nocaute técnico no 2R
Kana Watanabe derrotou Shizuka Sugiyama por nocaute técnico no 1R

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa. | Escrito em 1/1/2019
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Foto acima : Shinobu Kandori ( 54 anos ), desafiou Gabi Garcia para uma luta de MMA e precisou ser contida por seguranças e membros da equipe técnica. A expectativa é que a luta aconteça agora em 2019. ( Foto : divulgação Rizin ).

Abaixo : Kana Watanabe venceu por nocaute em apenas 11 segundos de luta ( Foto | créditos: @RIZINFF ).