segunda-feira, 5 de março de 2012

Pastor dos EUA defende MMA: ‘Não é pecado’


Por Oriosvaldo Costa

Em uma época na qual jornalistas como Ancelmo Góis e Zuenir Ventura agridem o MMA e dão novo fôlego aos opositores do esporte aqui no Brasil, nos Estados Unidos a história é diferente.

Na Terra do Tio Sam, até mesmo alguns líderes religiosos se rendem à modalidade esportiva que mais cresce no mundo. O caso mais recente foi do pastor cristão Mark Discoll, uma das vozes mais poderosas no meio evangélico em seu país.

Ele até publicou um artigo intitulado “Uma avaliação cristã das Mixed Martial Arts” e revelou ser um fã do UFC desde o seu início, na década de 1990, afirmando que também acompanhou o Pride, extinto evento japonês.

O pastor comentou ainda ser amigo de Matt Lindland, Ken Shamrock e Ben Henderson, todos cristãos em crescimento e lutadores de MMA. Em seu artigo, abordou de forma especifica o estudo da Universidade John Hopkins sobre lesões dos combates de MMA e de Boxe e as normas de segurança do esporte adotadas pelas Comissões Atléticas Estaduais.

Além de dividir todas as modalidades esportivas da atualidade, classificando-as em esportes competitivos, de colisão e de combate, onde se enquadra o MMA, diz que sua prática não seria um pecado, embora nem todos devam fazê-lo.

O pastor citou que a ioga seria muito mais pecaminosa, devido ao seu aspecto radical de religião e filosofia oriental, ao contrário do MMA. O pastor acredita que o MMA tem, ainda, um enorme potencial para resgate dos cristãos.

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