Por Oriosvaldo Costa
O UFC tem realmente a capacidade de alavancar o mercado de eventos de MMA em qualquer país do mundo por onde passe ou planeje passar. Foi só o show norte-americano anunciar a realização de uma edição no Japão, em fevereiro de 2012, que o mercado em toda a Ásia voltou a dar sinais de recuperação e de que poderá, sim, um dia, voltar a ter o glamour de outrora.
As maiores organizações da Ásia, que são o One FC (Cingapura), Dream (Japão), URCC (Filipinas), CFC (Austrália) e Road FC (Coréia do Sul) se uniram em torno da primeira para que o seu campeão possa ostentar o título de campeão das artes marciais mistas do continente, e isso em todas as categorias de peso.
Essa plataforma pan-asiática se torna interessante uma vez que nem os Estados Unidos conseguiram implementar algum tipo de unificação de títulos de suas organizações, visto o monopólio do UFC.
Para os norte-americanos, o objetivo é chegar à grande liga, mas os atletas que estão a pleitear uma vaga na organização de Dana White, o que os tornaria mais visíveis com alguma aliança entre os eventos menores.
A tendência é realmente esta na Ásia. Os shows Legend FC (China), PXC (Guam) e Combat Pro (Taiuã) também estão em processo de uma aliança. Para se ter uma ideia do que isso representa, o Legend FC é transmitido para 300 milhões de lares em todo o mundo, e o One FC tem o alcance de um bilhão de espectadores.
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