quinta-feira, 14 de julho de 2011

Novos eventos de MMA nos EUA



Por Oriosvaldo Costa

Como bem sabem os cartolas do UFC, são necessários eventos menores de MMA para servirem de triagem, aprendizagem, e solidificação do esporte.Nesse quesito, os americanos estão bem-servidos. Os eventos de pequeno e médio porte proliferam á tal velocidade nos EUA que é necessária muita criatividade para se criar novas siglas.

Após promover o mais recente show do Ultimate Cage Battles, o lutador de MMA Dan Bobish promete realizar nova edição do seu evento no dia 24 de setembro, novamente em Parma, Ohio.

Antes disso teremos o Tachi Palace Fights 10, dia 5 de agosto em Lemoore, Califórnia.

Contudo, se você vive nos EUA e gostaria de um programa neste mês de julho, aguarde o dia 15 e se dirija á Soth Philadelphia, onde será realizado o Locked In The Cage 8.

Ainda neste mês de julho teremos o King Of The Cage, dia 14 em Highland, na Califórnia e no dia 15 teremos três shows : Shark Fights 17 em Frisco, no Texas, American Fighting Organization :Glory em Revere, Massachussets e o Global Fight League 12, em Dover, New Hampshire.

Dia 16 será a vez do Combat USA.

Apesar da maioria serem de pequeno e médio porte, os shows são muito bem organizados.Pena que quando crescem eles são comprados pelo UFC.

o MMA já está vivendo uma nova era



Shawn Obasi no Bellator FC



Por Oriosvaldo Costa

Shawn " seal the deal " Obasi já acumula certa experiência no MMA, onde se utiliza de seu Wing Chun para enfrentar seu adversários.Ele retomou sua carreira com vitórias como resposta ás declarações de Joe Roggan, comentarista do UFC que declarou que o Wing Chun " é ineficiente e pura perda de tempo."


Também conhecido como Wing Chun Man, por se mostar contrário á se utlilzar de outros estilos que não o Wing Chun e o Jiu-Jitsu, ele tentou a seletiva norte-americana para o evento M-1, porém sem sucesso.


Agora, no entanto, ele poderá mostar á que realmente veio, pois segundo seu Manager, ele acaba de assinar com o Bellator Fighting Championship.
Obasi declarou que essa é sua oportunidade de fazer história e de criar uma imagem mais positiva dele mesmo e de seu estilo, além de faturar um bom dinheiro.


As Artes Marciais Chinesas parecem mesmo em alta no mundo do MMA, pelo menos nos EUA.Em recente entrevista Dana White defendeu sua opinião sobre Bruce Lee ser um dos Pais do MMA. "O pai da ideia das artes marciais mistas é Bruce Lee. Se você analisar seu treino, suas lutas e o que ele escrevia, verá que ele defende que não há um estilo de combate perfeito. Você pega um pouco de cada, utiliza o que é bom e joga o resto fora", declarou á ocasião o presidente do UFC.


Dana White é mesmo fã de Bruce Lee.
Existem fotos dele em coletivas de imprensa com camiseta estampada :JUN FAN GUNG FU.
Para quem não sabe, Lee Jun Fan era o verdadeiro nome de Bruce Lee e Gung Fu ou Kung Fu são termos em Mandarim e Cantonês para a mesma arte marcial chinesa.

Apesar da comunidade do MMA no Brasil saber que esse esporte foi criado em nosso País e exigir mais respeito pela Família Gracie, é bom lembrar que Dana deve estar se referindo ao conceito de Cross Training.


Quem já leu o livro Tao Of Jeet Kune Do, sabe porque Dana está afirmando isso.


Quanto á Shawn Obasi, esperamos que ele continue com a boa mistura mostrada até aqui, um eficiente Wing Chun em pé, e agora um bom Jiu-jitsu, para continuar sua vitoriosa campanha,desta feita no Bellator.

Shawn Obasi no ROC e CFFC




Por Oriosvaldo Costa


Shawn Obasi poderá lutar ainda pelos eventos Ring Of Combat e Cage Fury Fighting Championship dentro dos próximos meses.


Isso porque foi divulgado agora na imprensa norte-americana que ele ainda precisará passar pelo Tryout ( eliminatórias ) do Bellator neste final-de-semana e não teria assinado com o show , conforme havia dito anteriormente o seu Manager.




Dan Severn lutará no dia 27 de agosto no "GC: Unleashed"







Por Oriosvaldo Costa



A lenda Dan Severn (99-18-7), que está vindo de duas derrotas seguidas, retornará no dia 27 de agosto quando lutará pelo "Gladiator Challenge: Unleashed" que será realizado em Lincoln, California. Severn enfrentará o campeão peso pesado Rick Vardell (4-1) em luta que valerá seu cinturão.


Torço pela 100ª Vitória de Severn, mebro do Hall da fama do UFC, um mito, verdadeiro funcionário do MMA e com mais de 50 anos de idade.










Jungle Fight define calendário do fim de 2011 e datas para 2012





Por Guilherme Cruz



Em um show de organização, Wallid Ismail anunciou hoje em e-mail á TATAME a data das próximas 18 edições do eventto.




Além disso, Wallid também prometeu divulgação com maior tempo de antecedência dos cards. “Continuamos nossa proposta de revelar novos talentos e de melhorar sempre o maior evento da América Latina. Vamos passar a divulgar os cards um mês antes dos shows e já divulgamos o nosso calendário para o fim deste ano e para o ano de 2012, mostrando o profissionalismo do MMA brasileiro”, afirmou o promotor.Confira abaixo o calendário completo das próximas edições do show de final de ano e todos os eventos de 2012.




Confira abaixo o calendário completo das próximas edições do show de final de ano e todos os eventos de 2012.


Calendário 2011


30/7 – Belem (PA)
20/8 – Itu (SP)
10/9 – São Paulo (SP)
29/10 – Rio de Janeiro (RJ)
26/11 - Ceará
17/12 - Rio de Janeiro (RJ)


Datas de 2012


28/01
25/02
31/03
28/04
26/05
30/06
28/07
25/08
29/09
27/10
24/11
29/12




FONTE :





Em queda livre, K-1sofre boicote das estrelas




Por Oriosvaldo Costa


Enquanto o MMA não é legalizado em New York, os fãs locais se contentam com a Underground Combat League, evento de MMA em que os lutadores abrem mão de suas bolsas, o que possibilita sua realização.


Embora adote regras profissionais, é classificado como amador e realizado em academias de Boxe, comportando pequeno público.


Para quem almeja prestigiar uma produção luxuosa, no entanto, poderá desfrutar ápartir de agora das edições da Battle At The Beacon, evento de Muay Thai promovido pela Take-On Productions, na cidade de Nova Yorque.


A primeira edição do show foi realizada no lendário Beacon Theater, localizado no Upper West Side de Manhattan.


Enquanto isso no Japão, as coisas continuam não muito boas para o K-1.


O evento continua com problemas financeiros, e Jerome Le Banner já admitiu que não lutará mais para a organização, nessa sua nova retomada para o crescimento.


Ray Sefo e Peter Aerts também aderiram ao boicote á FEG/K-1.


As razões estão melhor detalhadas no Jornal Tokyo Sports.


O circuito de lutas em pé, bem que poderia ser ampliado para outros Países.


Nesse sentido, Istambul, na Turquia, já recebeu o Rhino Series Fight, dia 09 de julho, evento que teve transmissão ao vivo pelo LIVEFIGHTCODE.TV

terça-feira, 5 de julho de 2011

A decadência do Império ?




Por Oriosvaldo Costa


Muitos não estão nem ai, outros nem sequer sabem, mas se confirmada, esta notícia poderá desencadear uma transformação de proporções épicas no mundo do MMA.


Eu venho falando sobre isso já faz algum tempo.


Se a Zuffa LLC. empresa dona do UFC não renovar o contrato com a SpikeTV ,o Czar Dana White poderá perder boa parte de seu poderio.


SpikeTV é uma emissora de TV á cabo dos EUA que resolveu apostar no MMA numa época em que o Senador John McCain ainda mantinha sua cruzada contra esta briga de galos-humana. ( Hoje o Senador se rendeu ás novas regras do esporte ).



Os esforços de Dana White e seus sócios Frank e Lorenzo Fertitta pareciam infrutíferos, até que SpikeTV começou á exibir o Reality Show The Ultimate Fighter, que foi vital para transformar a percepção do público sobre MMA e iniciar uma verdadeira revolução nos EUA.


O contrato com a emissora se encerra no final de 2011. Ambas empresas não conseguem concoradr com os termos.


Mas SpikeTV não vai desistir de sua participação no esporte, pois sabe de sua importância na consolidação do MMA nos EUA.


Rumores dão conta de que Bellator FC , um outro evento de MMA que experimentou um aumento respeitável de popularidade, poderá fechar com SpikeTV um novo acordo comercial.


Bellator já fechou um acordo três anos com a MTV2.


No alto escalão da SpikeTV , os comentários dão conta de que : nossa rede Irmã experimentou grande sucesso com o Bellator na MTV2 ( sobre a Viacom ).


É esperar para ver.











MMA nunca pagará os Milhões do Boxe ?






Por Diego Ribas, do R7




Um dos principais treinadores de boxe no Brasil, com passagens pela seleção olímpica, o paraense Ulysses Pereira já treinou, inclusive, o quatro vezes campeão do mundo Acelino “Popó” Freitas, sobre quem não cansa de dizer que trabalhou junto em três destas grandes conquistas da modalidade para o país.


Acompanhando o momento atual de queda de popularidade do esporte, em contrapartida com o rápido crescimento do MMA junto à mídia, Ulysses, assim como diversos treinadores de ponta das mais variadas artes marciais, também comanda a preparação de atletas do antigo vale-tudo.

- Já que é uma mistura de artes marciais (MMA), os atletas precisam de treinadores qualificados em todas as áreas, como eu, Dorea, e Distak no boxe, por exemplo. Comecei no MMA com o Vitor Belfort, mas depois trabalhei com o Wanderlei Silva, Shogun, Cris Cyborg, Lyoto Machida, entre outros.

Morando em Belém, onde coordena os treinos de mais de 300 alunos entre profissionais, amadores e apenas praticantes, o técnico, que acompanha de perto a realidade dos dois esportes, foge do discurso padrão e alfineta os amantes incondicionais da mistura de artes marciais.

- Muita gente fala que o MMA está tomando o espaço do boxe, mas isso é errado. O MMA está ganhando seu próprio espaço. No boxe profissional você vê lutadores ganhando até US$ 20 milhões, como o Many Pacquiao, coisa que o MMA nunca vai pagar, pode ter certeza.

Aproveitando a passagem de Ulysses no Espírito Santo no último fim de semana (25) para acompanhar a luta de Illiarde Santos no Jungle Fight, o treinador conversou com exclusividade com o R7. Leia a seguir.

R7 – Ulysses, como você passou a treinar atletas de MMA?
Ulysses - Minha carreira no MMA começou quando eu treinei o Vitor Belfort, que inclusive foi campeão do UFC em cima do Randy Couture quando estava comigo. Depois veio o Wanderlei Silva, Maurício Shogun, Cris Cyborg, Evangelista Cyborg, Daniel Acácio, entre outros. Agora estou em Belém, onde já treinei o próprio Lyoto Machida. Mas que fique claro, sou um professor de boxe, e não de MMA. Sou contratado para afiar as mãos dos atletas para o MMA.

R7 – Qual a diferença do treinamento de boxe para o MMA e de boxe profissional?
Ulysses - Trabalho com outras combinações de golpes. A distância também é outra, além da forma de movimentação. No MMA não se pode abrir espaço para ser colocado para baixo ou tomar um chute. Então, há diferença técnica e tática. No MMA, eu trabalho até mesmo a forma de bater no ground and Pound. São diferenças mínimas, mas que fazem a diferença.

R7 – Você vê muita dificuldade em treinar um atleta com origens em outras modalidades, como o jiu-jitsu, ao invés de um boxeador puro?
Ulysses - Não. Trabalhei com alguns lutadores de jiu-jitsu, inclusive com o André Galvão, que é muito bom e campeão mundial. Por incrível que pareça, a inteligência que ele desenvolve no jogo de chão, ele também desenvolve para o boxe. Ele trabalhava muito bem comigo, e espero treinarmos juntos de novo.

R7 – Hoje, morando em Belém, quantos atletas você treina?
Ulysses – Treino mais de 300 lutadores entre atletas de MMA, boxe olímpico e profissional. Só no meu projeto social eu tenho 80. Também treino lutadores de muay thai e jiu-jitsu, cada um com a sua qualidade e sua necessidade.

R7 – E no MMA, quem são os seus principais atletas?
Ulysses - Na minha academia tenho o Illiarde Santos, que vem despontando no Jungle Fight, o Paulão, o Breno, Bira, que é um peso pesado bem forte, entre outros. São muitos, mas a dificuldade é a distância que essa garotada enfrenta para lutar em eventos de maior visibilidade.

R7 – Como você vê o cenário de atletas no Pará?
Ulysses – Temos muitos atletas de ponta como o Yuri Marajó, Sapo, Lyoto, Queixinho, Michel Trator, enfim, são vários, o Pará é um celeiro de grandes lutadores de MMA. Se tivéssemos um pouco mais de apoio, o Pará iria revelar muitos mais atletas de ponta.

R7 – Você acha que a tendência é que os treinadores de boxe também migrem para o MMA?
Ulysses - A tendência é crescer. Muita gente fala que o MMA está tomando o espaço do boxe, mas isso é errado. O MMA está conquistando seu próprio espaço. O boxe é milenar, uma das modalidades mais antigas nas Olimpíadas, essa comparação nem deveria ser feita. No boxe profissional você vê lutadores ganhando até US$ 20 milhões, como o Many Pacquiao, coisa que o MMA nunca vai pagar, pode ter certeza. Nós, treinadores, temos a obrigação e buscamos a evolução sempre. Já que é a mistura de artes marciais, os atletas precisam de treinadores qualificados em todas as áreas, como eu, Dorea, e Distak no boxe, por exemplo.

R7 – Qual a sua meta como treinador de atletas que disputam MMA?
Ulysses - Tenho o meu centro de treinamento, que é a maior academia de boxe da América do Sul, com 100 metros de comprimento, 44 sacos de boxe, ringue, tatame e octógono. Minha meta é, com o meu boxe, trabalhar com lutadores cada vez mais de ponta e aprimorar e fazer campeões, assim como o Illiarde Santos, que começou ali na nossa academia, e hoje está há um passo de lutar no exterior.

R7 – Porque você acha que o boxe perdeu espaço na mídia brasileira?
Ulysses – O boxe nunca fez parte da cultura brasileira. Tivemos o Popó, agora por último, e antes o Maguila, Miguel de Oliveira e o campeão Éder Jofre. O jiujitsu não, foi uma modalidade praticada por pessoas com melhor situação financeira. Então, quando surgiu o MMA, ele era praticado por atletas de jiu-jitsu, e a probabilidade de crescer rapidamente pela própria condição econômica dos praticantes era muito maior.

R7 – Para terminar, qual o melhor boxeador entre os alunos de MMA que já passaram pelas suas mãos?
Ulysses - O Vitor Belfort, com certeza. Ele tem um boxe muito afiado.







Novidades da Terra do Tio Sam




Por Oriosvaldo Costa


* O evento Maximun Fighting Chapionship acaba de assinar um contrato de cinco anos com o HDNet para transmissão do seus eventos.


A organização é sediada em Dallas, Texas,EUA.


* ProElite, empresa que agora pertence a Stratus Media Group Inc. confirmou o retorno do seu show de MMA , o outrora falido Elite XC, para o dia 27 de agosto, na Blaisdell Arena, Honolulu, Hawaii.

T Jay Thompsom, promoter do antigo evento SuperBrawl, nos primórdios do MMA, está envolvido na produção e oferecerá bem mais do que apoio logístico.

Para a luta principal foi confirmado o nome de Andrei Arlovski.


* Eventos menores de MMA pipocam por todos os lados na maior parte dos estados norte-americanos.


Eles são importantes para fortalecer o esporte e revelar novos talentos para as grandes organizações.

Mas muitos não sequer ouvidos aqui no Brasil, com os próximos á serem realizados por lá :


Jackson´s MMA series 5, que será realizado dia 09 de julho no Novo México e

Mayhem At The market 6, dia 07 de julho em Oklahoma.



















Circuito Feminino volta á esquentar nos EUA




Por Oriosvaldo Costa


O Circuito feminino de lutas que parecia direcionado quase que exclusivamente ao Japão, poderá ganhar novo folêgo na Terra do Tio Sam.


Até porque, as lutas femininas sempre rendem uma boa quantia de dinheiro para todos os envolvidos em sua idealização.


O Strikeforce Challengers 18, que será realizado em Las Vegas contará com o combate de MMA entre Ronda Rousey ( 2-0 MMA ) e Sarah D´Alelio ( 4-1 MMA ).


Quem também estará lutando em Las Vegas, mas não nas regras do MMA e sim, nas do Kickboxing, é Kim Couture ( foto ), veterana do Strikeforce.


Ela participará de um outro evento, o Kickboxing Império, e terá lugar no Hard Rock Hotel & Cassino, em Las Vegas.


Alguém ainda duvida que as mulheres estão voltando com tudo ?




Revolução 6 : Cada vez melhor


Por Oriosvaldo Costa

Tradicional evento de lutas de Fortaleza, Ceará, que confronta representantes do Boxe Chinês Sanshou, contra representantes de outras Artes Marciais, ora nas regras do MMA, ora nas regras do K-1 ou nas suas especifícas de trocação, o Revolução chega á sua sexta edição e está cada vez melhor.

Dia 04 de agosto o evento estará de volta, nas dependências da Planet Academia, á partir das 20 Hs.

Breve divulgaremos o CARD completo.

REVOLUÇÃO - 6 / CADA VEZ MELHOR
Campeonato Profissional de Lutas
4 lutas de Sanda x Sanda
1 Luta de Sanda x Taekwondo ITF
1 Luta de JiuJitsu1 Luta de Boxe

4 de agosto as 20h na Planet Academia

Somente 150 lugares

CAMISA + INGRESSO: 30,00

Reserve o seu ingresso e o tamanho da camisa com Tiago Freitas Maia.

Organização Fernando Moura

Entrevista com Fernando Moura


Por Yanna Guimarães


Grandes emoções na edição 132 do Ultimate Fighting Championship (UFC), na noite de ontem, em Las Vegas. O evento entrou para a história como o dia do ressurgimento de um grande lutador, que precisava de uma vitória para continuar no torneio, o veterano norte-americano Tito Ortiz.
Grande volta também de Rafael dos Anjos, que conseguiu um surpreendente nocaute no início de combate.


Mas não foi o dia do retorno tão esperado do curitibano Wanderlei Silva. Em apenas 27 segundos, o “cachorro louco” foi nocauteado por Chris Leben. Veja aqui o vídeo. Já Dominick Cruz precisou dos cinco rounds e de valiosos pontos para manter seu cinturão contra Urjiah Faber, numa disputa extremamente equilibrada. Para comentar o UFC 132, o blog Club da Luta convidou Fernando Moura, professor de Sanda/Boxe Chinês, técnico de MMA e instrutor de Jiu Jitsu.


Fernando, como muitos brasileiros, assistiu o UFC 132 contando os meses, semanas, dias e horas para a edição do evento no Rio de Janeiro, em agosto. Mas enquanto esse dia não chega, vamos aos comentários dos combates de ontem. Para ele, o evento, como sempre, foi espetacular. “Essa edição teve vários nocautes, difícil até de escolher o melhor. Participação de dois brasileiros, um no card principal – o Wanderlei Silva – e o outro no card preliminar – Rafael dos Anjos -, com resultados totalmente opostos. Rafael nocauteou rapidamente e, infelizmente, Wanderlei foi nocauteado em instantes. Tito Ortiz fez as passes com a vitória, além de uma grande luta principal”.


A melhor luta da noite foi mesmo a principal. “Uma disputa de cinturão com cinco rounds, todos como se fossem o primeiro”, destaca Fernando. Ele aponta ainda o exemplar preparo físico de Cruz e Faber, que protagonizaram intensa trocação de golpes. “Isso em estilos completamente diferentes de luta. Golpes longos, com movimentação incansável e boas quedas. O outro, com mais punch, e muita experiência. Digna de disputa de cinturão e luta principal”.


Fernando aponta ainda que Cruz esteve sempre um pouco melhor em todos os rounds e que a luta poderia ser definida até o último instante para ambos os lados. “Parabéns ao Domique Cruz. Uma grande revanche, a única derrota na carreira dele tinha sido para o Faber”. O professor lembra que Faber, muito querido nos EUA, após algumas derrotas na categoria acima (66 kg) – uma delas para José Aldo, na qual perdeu o cinturão – resolveu descer de peso para tomar o cinturão do Cruz. “Mas Cruz, com um jogo mais contundente de muita movimentação, com 1,73m, lutando na categoria de até 62 kg, fez o que devia, usou golpes longos, evitando a luta corpo a corpo, assegurou a vitória e o cinturão”.


Sobre o brasileiro Wanderlei Silva, Fernando só lamenta. “Não deu nem para avaliar nada (um nocaute instantâneo desses!). Não deu para ver, na verdade, como estavam preparados os atletas”. Mesmo assim, o professor ressalta que Wanderlei não precisa provar mais nada a ninguém. “Ele é uma lenda do MMA. Seu próprio adversário da noite se apaixonou pelo esporte vendo-o lutar, lado a lado, com o Minotauro (o maior nome do MMA no Brasil)”.


Quanto o assunto é a aposentadoria do brasileiro, Fernando acredita ser uma atitude difícil, principalmente para quem tem um espírito como o de Wanderlei, competitivo e superador. “Porém avalio – e certamente alguns podem discordar – que, no auge de sua carreira, ele era uma máquina de bater. Trocou a qualidade técnica pela explosão e velocidade, coragem, espírito competitivo. Mas, com o passar do tempo, essa explosão diminui, e aí, o que fazer se a sua arma principal está desgastada? Ele foi o melhor e é muito querido, mas quem sou eu para dizer que ele deveria parar…”.

SERVIÇO:

O professor Fernando Moura dá aula na Academia New Planet. Mais informações pelo telefone 3271-0171.
Seu twitter é @fernandomourav8.

Moura é também o promotor do evento Revolução Sanshou, que dia 04 de agosto chega á sua sexta edição.

FONTE :
http://blog.opovo.com.br/clubedaluta/fala-mestre-fernando-moura-comenta-o-ufc-132/

MMA segue banido na Dakota do Sul, nos EUA




Por Oriosvaldo Costa

Os EUA são mesmo o país do contra-senso. Após ser aprovada, por 5 a 3 na Câmara Municipal da cidade de Watertown, Dakota do Sul, alguns poucos meses atrás, os inimigos do MMA reuniram assinaturas suficientes para forçar uma nova votação em toda a cidade.

Os locais, alegando que eventos em jaulas incitariam a violência na cidade, decidiram por 1128 votos a 841 pela condenação do MMA. Com isso, o esporte foi novamente banido da cidade.

Explica-se: Jerrin Stulken, faixa-preta em TaeKwonDo e treinador de MMA em um clube da cidade, matou o atleta Justin Jaton em uma luta dentro de um bar. Com isto, os moradores derrotaram a medida que permitiria a realização de um evento de MMA dentro dos limites da cidade.


Promotor do evento, Mike Alama promete continuar realizando seus shows na área de Watertown, mas fora dos limites da cidade. Será que veremos o nascimento de uma nova Liga Underground?

Para alguns fãs mais exaltados, Dakota do Sul é irrelevante para os EUA e não contribuem em nada para o país, nem sedia nenhuma grande organização de MMA, nem tão pouco é um excelente destino turístico.

A questão é: o conceito “jaula” parece estar ajudando a disseminar que o MMA é uma barbárie ou um novo coliseu romano. Se realizadas em ringues, o MMA teria um caráter mais esportivo e, segundo alguns, seria aceito em todo os EUA.

Os detratores desta teoria dizem que isto é começar como o Pride e terminar como o UFC. Mas eventos com lutas de Boxe, em bares, continuam sendo realizados até hoje em vários estados norte-americanos.