sábado, 20 de janeiro de 2018
Pastores do Brasil e EUA apoiam eventos de MMA cristão
Com a criação da equipe de MMA evangélica Reborn Team, em 2009, a Igreja Renascer em Cristo da Vila Matilde, na zona leste de São Paulo, passou a investir na promoção de um show de lutas da modalidade, denominado Reborn Fight, que desde a sua primeira edição chamava a atenção por ser realizado dentro de uma igreja.
O êxito do projeto foi tão grande que, em 2012, a Renascer decidiu criar outro evento, o Ultimate Reborn Fight (URF), hoje consagrado como o “maior evento de MMA cristão do mundo” e sempre promovido pelo lutador Roberto Pedroso, o “Pastor Jiraya”.
Além do URF, a Renascer em Cristo também conta com o Reborn Strike Fight, um projeto itinerante que leva lutas de MMA a outras igrejas. O exemplo é seguido em outros estados brasileiros, tais como o Rio Grande do Norte, onde a Igreja Renascer em Cristo da capital Natal, também apostou na promoção de uma edição do Reborn Strike Fight.
Os lutadores participantes do URF e do RSF são, em sua maioria, evangélicos ou pessoas que encontram no esporte uma forma de inserção social. Mesmo assim, o MMA cristão ainda luta para superar o preconceito, desconfiança e as críticas de pessoas de dentro e fora da igreja aqui no Brasil, ao contrário do que acontece nos EUA.
Na Terra do Tio Sam, alguns líderes religiosos também já se renderam à modalidade esportiva que mais cresce no mundo. O caso mais recente é do pastor cristão Mark Driscoll, uma das vozes mais poderosas no meio evangélico em seu país.
Ele até publicou um artigo intitulado "Uma avaliação cristã das Artes Marciais Mistas" e revelou ser um fã do UFC desde o seu início, na década de 1990, afirmando que também acompanhou o Pride, extinto evento japonês.
O pastor comentou ainda ser amigo de Matt Lindland, Ken Shamrock e Ben Henderson, todos cristãos em crescimento e lutadores de MMA. Em seu artigo, abordou de forma especifica o estudo da Universidade John Hopkins sobre lesões dos combates de MMA e de Boxe e como normas de segurança do esporte adotadas por comissões atléticas estaduais.
Além de dividir todas as modalidades esportivas da atualidade, classificando-os em competitivos, de colisão e de combate, onde se enquadra o MMA, diz que sua prática não seria um pecado, embora nem todos devam fazê-lo.
O pastor citou também que a ioga seria muito mais pecaminosa, devido ao seu aspecto radical de religião e filosofia oriental, ao contrário do MMA. O pastor acredita que o MMA tem, ainda, um enorme potencial para resgate dos cristãos.
Mas e você, caro leitor, qual é sua opinião sobre esse tema tão polêmico? Um esporte como o MMA não é pecado e pode ser praticado por aqueles "renascidos em Cristo"?
Fonte / Créditos : Colaborador Oriosvaldo Costa
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Foto : Mark Driscoll, Pastor dos EUA defende MMA: ‘Não é pecado’ ( Cortesia Mark Driscoll ).
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