Por Oriosvaldo Costa
Na primeira edição da Revista TATAME deste ano, escrevi sobre o Xarm, modalidade de combate criada por Art Davie, co-fundador do UFC. Abordei que, com um ajuste nas regras, essa nova modalidade, tida como brutal pelos próprios praticantes de lutas, poderia vir a se popularizar cada vez mais.
Xarm é um esporte híbrido que combina luta de braço (também conhecida como braço de ferro) com o MMA. Ou seja, também é permitido socar, chutar e agarrar e, de acordo com o site da franquia, eles possuem um verdadeiro manual de regras para seguirem por agora.
Na ocasião, também antecipei que Art Davie voltaria com os shows da organização ainda este ano, o que se dará no mês de junho, no Soboba Casino, em San Jacinto, no sul da Califórnia, e parece que eles já vão para a décima quarta edição no dia 24, e o marketing está sendo tão agressivo quanto a modalidade é considerada.
“Se você ama o MMA, vai adorar o Xarm”, dizem as propagandas. É o “mais novo esporte de combate para bater o mercado”.
Mas, nada tão chamativo quanto: “os lutadores não tem nenhum lugar para correr”. Isto porque Art tem feito duras críticas à amarração em lutas atuais de MMA, dizendo que o público deseja ver ação constante.
Serão 12 lutas, incluindo um embate feminino. Cada luta será disputada em três rounds de um minuto cada. Há categorias de peso (nove para homens e seis para mulheres).
Apesar de achar que as regras ainda precisam de alguns ajustes, me parece que os lutadores ainda lutam com um braço preso e o outro, é claro, utiliza-se uma luva de MMA. Contudo, existe muita coisa discriminada, como todos os golpes válidos e os proibidos nos quesitos de
grappling, trocação, vitórias por pontuação, faltas, interrupção médica, papéis dos técnicos, e mais.
Mas, somente após o show do dia 24 de junho poderemos dizer se eles continuarão no caminho certo para a evolução do esporte, como bem manda o figurino na Terra do Tio Sam.
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